BIGG::

Rodrigo Deus::@Vinnie_RJ olha aí! rs

o @Vinnie_RJ já está imortalizado nos anais do BG nacional, depois dessa revelação assustadora

Agreed!

Eu também sou um dos que nunca ouvi falar desse termo ou dessa discussão, até porque não acompanho o boardgamebrasil, e nem poderia, pois não tenho e nunca tive facebook.

Eu já tenho um tempinho no hobby (cinco anos) e nunca me deparei com a expressão "Os Donos do Boardgame Nacional" (talvez porque eu não tenha conta no FB e não seja fã de financiamento coletivo). Isto me lembrou minhas tentativas de explicar teoria marxista para a moçada nova. Sempre quando falo em classe burguesa ou algo similar, alguns inevitavelmente acabam imaginado um grupo seleto que controla o destino do mundo por meio de conspirações (ao melhor estilo Illuminati). É difícil tirar isso da cabeça daqueles que pensam assim e mostrar que, apesar da burguesia existir, eles não influenciam o mundo de modo tão direto e maquiavélico. Digo isto porque, fazendo coro ao post inicial ("O caso é que em todos os nichos sempre surgem pessoas cuja opinião é levada mais a sério"), existem pessoas influentes no cenário nacional, e essas pessoas devem reconhecer, sem falsa modéstia, que são influentes no cenário nacional. Caso contrário, se comportam como burgueses que fazem filantropia e se imaginam socialistas.

Eu acredito que as pessoas se aproximam por afinidades. E pessoas próximas ajudam pessoas próximas no que podem. Principalmente quando têm algum outro interesse ou promessa de parceria.

Que há grupos assim no meio? Sim há.
Se esses grupos enaltecem os parceiros e escondem os defeitos? Sim, fazem isso.
Se esses grupos prejudicam projetos de fora da panela de forma sistemática? Sim, já vi acontecer.

Agora essa parte Iluminatti aí já era a hora do deixa disso. A parte que virou meme depois que o grupo (encaixotado) acuado teve que responder a um outro grupo (quack!) de estar usando seus poderes para prejudicá-los. 

Creio que nem sempre é possível, principalmente para quem está chegando, identificar esses grupos e ver usar essa informação para ponderar uma opinião, comentário ou sobre-exposição de um produto ou serviço. 

O outro extremo também existe: começar a ver chifre em cabeça de cavalo e achar que tudo que sai de um grupo é armado ou comprado.

Por mais que queiram te vender e te comprar, creio que o lance é ficar atento. Comer a parte boa e jogar o folheto de propaganda fora. Ver que mesmo que você tenha afinidade com um grupo qualquer, os outros possuem coisa boa também, mesmo que sejam antagônicos e fiquem se acotovelando por atenção,  financiamento coletivo, clientes e coisas do tipo.

Fiquem de boas.

Como o ex coleguinha postou, apoiei o selene, sem a anuência do nobre colega, e levei fumo para a casa.
Mas que o cenário dos jogos de tabuleiro está se profissionalizando, ninguém pode negar. 
E em todo meio que o dinheiro gira existem aqueles que gravitam ao redor dos melhores afortunados para ganhar um troco e uma fama no meio. 
Nisso nasce a mídia especializada, com formadores de opinião e uma galera que "manja"  de todas as paradas, que está sempre um pé a frente dos reles mortais. 
Acho o termo dbgn um termo ótimo para essa galera, que vende papelão picado a preço de ouro. 

Como assim @Mrabott? Você viu algum grupo se articulando para ser influente? Quem?

igorknop::Como assim @Mrabott? Você viu algum grupo se articulando para ser influente? Quem?

Igor, pense nos artistas da televisão. Eles são pagos para atuarem em filmes, novelas, séries, comerciais, etc.
Porém, existe um grupo grande de pessoas que ganha dinheiro e certa fama gravitando ao redor dos famosos. Paparazzi, sites de fofoca, blogueiros e vlogueiros e mais algumas entidades e pessoas. 
No mundo dos jogos de tabuleiro não poderia ser diferente. Enquanto temos designers brasileiros vencendo barreiras e ganhando a vida com jogos, temos outros grupos que se valem dos jogos que eles fazem e conseguem angariar uma pequena legião de fãs e seguidores, ganhando uma certa fama e, talvez, dinheiro. 
Jack o Explicador, o Thiago leite com o leite night, você com seus vídeos explicativos, são pessoas que, conseguiram fama no meio cobrindo o que esses designer fazem. Óbvio, sem desmerecer o trabalho de vocês. 
O Jack faz um vídeo de um determinado jogo, é sinal de boa fé para os fãs dele, que poderão se sentir tentados a comprar tal jogo. Querendo ou não, existe uma galera que forma opinião, e uma galera que é amiga de vários designers do Brasil. Daí o que eu disse sobre o dbgn ser um bom termo para designar todas essas pessoas. 
 

Bom, tem muito formador de opinião que jogou centenas de jogos investindo muito tempo e dinheiro contra meia dúzia de títulos de alguns designers wannabe. Acho a opinião deste tipo de jogador muito válida! 

Claro, conhecimento e formação é tudo, vide Supernova que veio de um cara que conhece bastante jogos e veio com um trabalho inovador e muito competente.

Sim, mas esse jogador estava, até ontem, jogando por prazer e de livre espontânea vontade. Se hoje ele se dedica a fazer reviews e obras correlatas, é tudo graças a abertura de mercado que Galápagos e outras fizeram ao introduzir jogos localizados para nosso idioma e de maior alcance aos brasileiros e dos designers wannabe. Por que até onde eu saiba, quase todo designer brasileiro começou há pouco tempo e possui um ou dois jogos em seu currículo. 

Se basear na opinião de outros é totalmente válida e é o caminho natural que toda mídia leva quando ela começa a gerar dinheiro. 

Eu importo jogos regularmente lá de fora. Acho que só tenho um jogo produzido aqui, o Hanabi, que ganhei em leilão na Ludopedia e ainda não estreei. Costumo ser indiferente a lançamentos da Devir, Galápagos ou Copag enquanto me foco nos jogos a serem lançados na próxima feira de Essen, GenCon, Nuremberg em afins. Se eu tivesse interesse, não teria problema nenhum em escrever uma resenha detonando um lançamento nacional que achasse medíocre ou ruim.

Logo o que eu sou?

a) Um membro da cabala dos DBGN, que molda os interesses do público nascente dos board games à MINHA VONTADE.  Afundarei o interesse das empresas nacionais ao influenciar o mercado negativamente, diminuindo o interesse de seus produtos enquanto encorajo que comprem jogos importados, preferencialmente dos meus colegas cultistas que vendem jogos usados a preços extorsivos . Eles terão LUCRO em cima de vocês, carneirinhos ingênuos, LUCRO! BWAHAHAHAH! 

Após o público cativo estiver totalmente moldado aos nossos caprichos, os únicos jogos traduzidos serão kickstarts lançados pelos meus colegas, que não passarão de lixo embrulhado de presente. E vocês VÃO gostar e irão nos defender até a morte dos críticos. Esmagarei a Galápagos com a sola da minha bota e o Renato Sasdelli amaldiçoará o meu nome enquanto queima cartas traduzidas de Race for the Galaxy para não morrer de frio! A Vanessa será obrigada a fechar a Funbox e trabalhar 18 horas por dia como operadora de telemarketing da Oi para cobrir os prejuízos! A Grow voltará a publicar apenas WAR enquanto a Devir sairá do Brasil!  

OU

b) Alguém que não se enquadra como publico-alvo das empresas nacionais e não sente a menor obrigação em participar da divulgação dos jogos nacionais. Ainda assim, desejo a maior sorte à Galápagos, Grow, Funbox, para que continuem a disseminar os board games modernos. Apesar de não ter participado do kickstart do The Gallerist da Fire OnBoard (porque não conheço o trabalho deles), torço para que eu quebre a cara e eles façam um trabalho compatível com a edição importada e eu lamente não ter participado  na época (sério). Da mesma forma que eu estou feliz de ter quebrado a cara ao ser pessimista com a Vanessa quando alguns anos atrás mostrei-me cético quanto à idéia da Funbox. Que bom que estava errado  .   

Nesse caso, se eu criticar algum jogo nacional, é porque acredito que tenha falhas, não porque estou sendo elitista ou porque quero moldar o cenário brasileiro dos boardgames. Designers e fãs, parem com o mimimi ridículo, façam um jogo melhor e reflitam se as críticas tem fundamento, antes de saírem apontando o dedo.