Atualizei hoje as habilidades dos adversários.

Troquei a habilidade menos temática dos portugueses, que matava 1 dahan na preparação, por outra que representa bem a ideia da união com a colônia, que lhes permite povoar o interior com cidades. A habilidade 6 anterior virou 5, e essa habilidade foi para o nível 6.

Os espanhóis passaram por uma repaginada grande.

• Basicamente o incentivo para se proteger dahan virou evitar a construção frequente de cidades (em vez de aplicar corrupção). Porém a verificação é por território sem considerar adjacências - o que torna o oponente mais agressivo independentemente da capacidade dos jogadores de proteger os nativos. A dificuldade também é aumentada durante todo o jogo com a constante adição de cidades na "Nova Espanha".
• A habilidade Vanguarda mudou de mecânica para algo mais próximo dos suecos - em vez simplesmente adicionar uma vila, ela descarta uma carta na preparação e adiciona uma vila e um explorador no território daquele tipo com mais dahan. O que significa que o oponente chega mais rápido no estágio 2.
• A habilidade 6 antiga foi removida (ela diminuia o dano de dahan pra 1), em seu lugar a nova habilidade aumenta a quantidade de medo necessária para comprar cartas de medo. Contudo a quantidade de cartas de medo é diminuída quando essa habilidade entra em vigor.
• A ordem das habilidades também foi trocada.

Joguei solo contra a Talassocracia Portuguesa, nível 1, usando a Força Vital da Terra. E perdi. kkkkk

Deck de invasores esgotou e não consegui lidar com eles. Joguei no Tabuleiro A, e eles conseguiram fazer uma nação no litoral, mais especificamente numa floresta. A sorte ainda me sorriu quando eu comprei o Poder Maior: The Jungle Hungers, que vejam só, só pode ser usada nas floresta. Mas ainda assim, tinha 4 cidades, só consegui lidar com uma, e não deu, simplesmente eles prevaleceram. E olha que tentei ao máximo controlar o litoral, mas acho que dei azar de no começo eles explorarem muito lá.

Tentei a estratégia de controlar o território pra poder ganhar em um dos dois primeiros níveis de terror, mas não deu. A corrupção foi aumentando, meus Dahan estavam ficando parados, porque eu tava priorizando usar cartas de defesa e destruição direta. Mas aí eu não consegui lidar com as cidades, porque as minhas cartas de dano colocavam corrupção. E cheguei no ponto crítico de ter só um token de corrupção sobrando na carta. 

Foi então que pensei, "Posso ganhar pelo terror no máximo também". Faltavam apenas 2 cartas, no deck do terror, mas eu não tinha recurso pra isso. Perdi lindo. Olhei o deck dos Poderes Maiores pra ver se algo me ajudaria se eu tivesse comprado naquele turno, e vi as Talons of Lighiting, que me deixariam mais perto da vitória. Mas ainda assim, faltaria 2 tokens de terror pra conseguir a última carta.

Aí, eu me convenci, eu de fato ia perder. kkkkkkkkkkkkkk

Acho que administrarei errado as ideias ao tentar controlar muito todo tabuleiro, pensando em ganhar no nível 2 de terror. Mas também acho que dei um pouco de azar nas cartas de poder ao me faltar dano. Sabia que o meu espírito era mais defensivo, então penso que agi certo em ser assim, mas errei feio no timing em algum momento. kkkkk

Enfim... o fato é que gostei muito da Talassocracia Portuguesa! Principalmente do nome, não conhecia essa palavra e já amo. kkkkk Gostei do fato deles serem realmente fortes no litoral. Uma força avassaladora, de fato.

Jogo sem a expansão, e você mesmo disse que seria mais difícil sem ela. Confesso que já imaginei a derrota quando li isso, mas quis tentar mesmo assim por causa do desafio. kkkkkkk

Claramente o ponto chave deles é o litoral e a luta que ali acontece, já que eles vão construir 2 vezes. Mas o efeito de agravamento de colocar corrupção na ilha acho que dá o equilíbrio certo. Porque, sim, você pode focar só no litoral se quiser, mas olha só, suas fichas de corrupção vão se esgotando enquanto você se foca ali.

É isso, enho medo só de imaginar a Talassocracia Portuguesa no nível 6. kkkkkkk

Enfim, pensando agora só fiquei imaginando o quanto os invasores portugueses devem amar a carta que explora todas os territórios costeiros. kkkkkkkk

No mais, é isso, meu amigo. Ótimo adversário!

Não me aguentei e quis ter uma revanche contra a Talassocracia!!! XD E ganhei!! AWWWWWEEE!

Dessa vez escolhi o Impacto Súbito do Relâmpago. Pensei que um espirito mais agressivo funcionaria bem. Joguei na mesma dificuldade, Nível 1 e no mesmo tabuleiro, o A. Destruí vilas, derribei cidades. Mas os invasores eram incansáveis e audaciosos, de novo eles vieram com a carta que explora todos os territórios costeiros e eu quase chorei.

Dessa vez, a nação deles se instalou no pântano do litoral. Mas graças a destruição em massa, consegui proteger bem o coração da ilha e limpei eles da parte interna. Me preocupando de fato só com o litoral. O problema é, não parava de vir carta de pântano, e eles estavam corrompendo mais e mais a ilha enquanto se multiplicavam. Chegando a causar cascata de corrupção. E pra minha agonia, as cartas de terror não estavam me ajudando em nada.

Enfim, eu sinceramente pensei que ia perder de novo. Porquê eu não ia conseguir limpar o terreno o suficiente naquele turno e eles iam gerar corrupção em cascata 2 vezes, já que todos os territórios ao redor já estão corrompidos. O plano foi destruir a penúltima cidade  para gerar medo o suficiente pra chegar no nível de terror 3, e torcer para as duas cartas de terror que eu consegui, de fato me ajudarem.

Fiz minha última ação movimentando 2 Dahan pra capital deles no pântano e esperei. E as cartas de medo finalmente me sorriram. Peguei Tall Gates of Savagery e ela me permitiu remover uma cidade num território com pelo menos 2 Dahan.

VITÓRIA! O//

Sorte? Com certeza. Mas não inteiramente, já que fiz o caminho valer até ali. Pra ser sincero me sinto apelando jogando com o Impacto Súbito do Relâmpago, porque ele pode usar todos os poderes como Rápidos, e eu gosto da estratégia que os poderes Lentos proporcionam, sabe? Mas entendo que jogar com ele pode ser difícil também, já que o fundamental dele é saber direitinho como crescer com o espirito, já que ele consome muita energia nas cartas e quase não produz energia pra usá-las. 

Enfim, Talassocracia Portuguesa é um oponente digno. No futuro vou terminar essa melhor de 3 com eles. Por enquanto, vou apreciar minha vitória. kkkkkk

Os portugueses são parecidos com os Suecos em dificuldade mesmo no nível 6. Uma estratégia ofensiva é duplamente necessária entre a possibilidade da costa descontrolar e a corrupção no escalamento.
O ideal é deixar pelo menos um terreno completamente limpo de cada tipo, para evitar corrupção no escalamento, mesmo queno outro leve blight.

O nível 5 é um que deixa particularmente difícil. Mas já derrotei ele algumas vezes no nível 6 jogando com 2 pessoas.

A versão desse post está bem dezatualizada.
Usem o post do BGG.