O programa foi ótimo, como sempre.
Gostei imensamente do Spice Dice que deu um pontapé inicial público em uma questão bastante delicada e complexa e que não se limita a uma questão individualista, que, na imensa maioria das vezes, resulta em manifestações haters e simplórias.
Nossa luta não é contra a burocracia, nem contra o Estado que sequer sabe que existimos, mas que poderia saber, se ao menos soubéssemos efetivamente quem somos, quantos somos e, muito especialmente, que natureza tem essa coisa de que gostamos tamos tanto.
Será que os board games, os jogos analógicos têm alguma relevância na vida para além da mera diversão?
Se tem alguma relevância, por que ela não tem a devida visibilidade (não, não é pq o Estado não nos deixa importar sem tributação)?
Será que a visão mercadológica é a única possível ou desejável para o hobby (essa é a visão monolítica dos que se preocupam apenas com as taxações dos produtos)?
Há alguma produção acadêmica sobre o assunto? Experiências educacionais, em psicologia, em consultoria de recursos humanos?
Produtos de relevância educacional, cultural podem ter regimes de tributação especiais, como por exemplo:
http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/EDUCACAO-E-CULTURA/194831-PROJETO-INCENTIVA-FABRICACAO-ARTESANAL-DE-INSTRUMENTOS-MUSICAIS.html já aprovado.
Enfim, talvez haja caminhos bem mais inteligentes que o mero esbravejar (no mais das vezes contra taxação das minhas próprias importações).
Se alguém tiver interesse em conversar sobre o assunto é só me contatar, pois é apenas conversando (e não produzindo discursos de ódio) é que progredimos.
PS. Pessoal do meeple maniacs, as críticas que fiz aí em cima não têm nada a ver com vocês, a quem respeito muito. Abração prá vocês.