Desencantamos, eu e um amigo meu, um SE4X que há muito estava marcado. Deveria ser minha revanche, mas foi mais uma surra (a segunda seguida deste mesmo adversário). Optamos pelo large map, no jogo avançado. Acertamos desde o início a presença do war point 1, uma doomsday machine e uma space wreck Tentei coisas diferentes desde o início. como setorizar meu homeworld, ao invés de o centralizar, apostando que assim os planetas poderiam estar mais próximos. Ledo engano, quase todos ficaram para o lado oposto. Isso atrasou muito minha colonização e a integração das minha linhas de MS Pipelines (que ajudam tanto no aumento das riquezas, como na movimentação das unidades). Não obstante, desde o início estava em mente investir novamente nas fighters, em ataques massivos e rápidos contra o sistema terráqueo, numa tática poodle de atacar e fugir!
Tive muita sorte desde o início do jogo em minhas explorações e perdi poucos scouts para o espaço profundo, todos sobrevivendo bem às anomalias conhecidas, como buracos negros e supernovas. Ainda, para melhorar encontrei só um planeta alienígena, que hostilizaram meu scout, e muitos minerais 10, mas nenhuma space wreck (que também ficou acertado que no início que teríamos pelo menos uma em jogo, embora depois descobrirmos haverem duas). O problema foi ter achado dois warp points, cada um num flanco de meus sistemas e não ter encontrado o terceiro, que temia estar próximo ao meu adversário (como de fato estava). Talvez só por isto já valesse ter investido em techs de scan, mas preferi cagar para elas e me dedicar a outras coisas, o que me custou escancarar as portas para o adversário e desconhecer onde estava o outro warp point. Por sorte, desde cedo ele encontrou a Doomsday Machine nas suas redondezas e isso atrasou consideravelmente a sua exploração do espaço profundo.
A partir deste momento decidi que atacar antes seria a melhor solução, então preparei mais um esquadrão de 3 Scouts para explorar o que ainda me era desconhecido no caminho até a terra e, se possível incomodar o adversário. Este esquadrão foi bem sucedido em sua missão e, ainda, derrubou um Cruiser. Apesar das baixas, prosseguiu em direção ao espaço inimigo no afã de descobrir quais suas verdadeiras armas, mas como um Scout só não faz verão, caiu diante de um Cruiser maltrapilho. Então preparei a ofensiva, criei uma rede de MS Pipelines que me levariam rapidamente ao espaço inimigo, montei um esquadrão de 3 Fighters, um Carrier e uma Battleship que julguei serem capazes de segurar uma primeira ofensiva enquanto mais naves chegariam. Mas, depois de uma batalha acirrada, minhas naves caíram para as bens preparadas battleships terráqueas (com atq e def +2). Uma battleship sobreviveu e desvelado a posição do terceiro warp point, nas cercanias inimigas, me caguei e recuei. Naquela rodada apenas desenvolvi e construí minas e fighters para proteger o meu mais avançado shipyard, de onde sairiam as ofensivas. Embora a ideia era, construir carriers, battleships, embarcar os fighter e partir para uma nova ofensiva, a Doomsday Machine que antes beirava o espaço humano, passou a me assombrar. Nesta altura do campeonato ninguém mais temia a enfrentar e derrotar, mas isto exigia tempo e recursos que ninguém estava disposto a dar. Além do que ela poderia ser uma boa aliada a depender de qual lado do tabuleiro estivesse.
Pensei em criar um novo caminha para possibilitar as minhas ofensivas, mas neste momento já era tarde. As ondas de ataque inimigas me assolavam a cada rodada e a presença dos Raiders sedimentou a minha derrota, quando atravessaram despercebidos a minha frota de defesa e atacaram sorrateiramente os shipyards no meu homeworld.
Julgo ter perdido o jogo quando resolvi recuar e criar minas ao invés de ter percutido em novas investidas, mesmo com a grande chance de precisar enfrentar a Doomsday. As minas eram desnecessárias e desenvolver e criá-las custou o mesmo que os dois Carriers que seriam capazes de levar meu esquadrão de 6 fighters para o ataque.
De qualquer sorte, não vou desistir dos fighter, penso ter aprendido algumas coisas com esta derrota e desenvolver a estratégia faz parte de aprendizado do jogo, que diga-se de passagem é incrível.
Pena ter esquecido das fotos, em vista da imersão no jogo.