Eu e mais dois amigos colocamos na mesa o Mage Knight já agendado há três semanas. Optamos pelo cenário Libertação das Minas (Mines Liberation), que estavam dominadas por Orcs, Dragões e outras criaturas desprezíveis em suas profundezas. Logo toda mina teria teria, no mínimo dois inimigos a serem enfrentados. Optamos também pelo PvP, regras as quais não estava acostumado, mas agora estou montando um esqueminha. A opção foi adotada especialmente porque neste cenário um jogador poderia ficar no caminho do outro e uma das opções do PvP é forçar o deslocamento do derrotado.
Fui com o Norowas (um MK que considero bonzinho apenas), um de meus amigos com Krang, com quem está se especializando (que me pareceu bom na única vez que joguei com ele) e o outro com Arythea (a MK que mais gosto). O cenário se resolve em quatro rodadas, dois dias e duas noites.
No primeiro dia, optei por ser o primeiro a jogar, visando chegar ao monastério que se revelava já nos primeiros tiles e contratar um dos monges disponíveis, selvagem ou do frio (o forte do Norowas está nas unidades que ele contrata). Acabei optando pelos selvagens em virtude do siege attack 4, no afã de resolver boa parte dos meus combates já na primeira fase, ataques à distância. Depois, confiante entrei na primeira mina, tomei uma baita cecetada, porrada pra todo canto, pau torando, mas apesar dos ferimentos, sagrei-me vitorioso. Ao final do dia explorei o além, mas a cordilheira de montanhas a frente impediu meu avanço.
Krang partiu em direção a um longínquo forte para conquistar e ter uma base segura e confortável dali em diante. Enfrentou heróis, possivelmente o tipo mais difícil de defensor. Tendo consagrado sua vitória no forte arregimentou escudeiros para suas fileiras e partiu explorar o horizonte. O Rafael decidiu entrar numa masmorra próxima ao portal, onde enfrentou um enorme verme da cripta, mas se saiu bem, apesar de algumas porradas. No fundo da masmorra encontrou pergaminhos que continham segredos arcanos, tendo aprendido o segredo de escudo de fogo. Logo em seguida tomou pouso em uma clareira mágica onde se curou, conectou-se com a mana e, de quebra, conjurou familiares mágicos para servir aos seus propósitos. Ao final resolveu também explorar novos horizontes.
Na primeira noite, estava decido a me curar melhor antes de prosseguir e me foquei nisto no primeiros turno. Logo em seguida, parti em direção a uma torre arcana descoberta por Krang, enfrentei familiares arcanos que derrotei na fase de ataques a distância. Lá estando resolvi aprender um pouco com os magos e, ainda, contratar ilusionistas para que seguissem jornada comigo. mais tarde resolvi tomar um forte próximo, já com boa ajuda de meus ilusionistas (acho que foi a primeira vez em 20 partidas que consegui usar bem a resistência de uma unidade). Krang, apesar de ter se ensaiado bastante, não tomou nem o forte, nem invadiu a torre. Ao contrário, resolveu atravessar o mapa, sedento para libertar alguma minas que Arythea encontrou dominadas pela vilania. Porém, Arythea, vaidosa e egoísta, resolveu libertar a mina antes da chegada de seu colega Mage Knight, o que enfureceu bastante Krang que pretendia tomar a torre tomada por Norowas e depois passou por isso com Arythea. O problema para Krang, na verdade foi não ter conseguido boas cartas de movimento e se desfazer de um excelente combo de ataque para isso. Assim, passou a primeira noite sem produzir muito, tendo apenas explorado novos caminhos mais para o final.
Arythea, ao seu turno encontrou uma vila amistosa e lá contratou herbalistas para lhe seguir. Em seguida, passou a libertar duas minas da opressão dos orcs e dos perigos das profundezas, o que lhe tornou bastante poderosa em virtude dos presentes que os mineradores agradecidos lhe rendiam. Porém, o maior perigo ainda estava por vir, os dragões e ainda havia muito caminho a ser vencido.
No segundo dia meus companheiros estavam bem a minha frente e seria difícil ganhar o terreno atrás deles. Então optei por matar alguns orcs que rondavam meu forte, explorar um labirinto ali perto, onde encontrei um poderoso artefato, o Escudo dos Reis Caídos (shield of the fallen kings) e aprender alguns truques com os monges vizinhos.
Ao seu passo, Krang libertou a primeira mina, invadiu uma torre arcana e explorou ainda mais atrás das demais minas tomadas pelos inimigos.
Arythea explorou novos caminhos no afã de libertar todas as minas e trazer paz ao povo de Atlantean, tendo conseguido matar um dragão errante que estava mancomunado com um outro que explorava os mineradores, defendendo o passo da montanha que levaria até a mina.
Na última noite, sedento por mais poder, tomei mais algumas lições com os monges e quando decidi que não tinha mais nada a aprender coloquei o monastério abaixo e cassei os sobreviventes pelas planícies vizinhas. Encontrei em suas alcovas a antiga e poderosa flâmula da proteção (banner of protection) que foi carregada pelos meus monge selvagens, um tanto a contragosto. Depois segui para o monastério mais ao sul, qual também resolvi botar abaixo e encontrei um item de pura luxúria e avareza, protegido pelos monges para que não caísse em mão erradas, a algibeira do ouro infinito (endless bag of golg).
Ao seu turno meus companheiros, firmes na missão nos dada pelo Conselho de Void prosseguiram tentando libertar as minas. Krang encarava um perigo terrível, libertar a mina a sua frente daria a chance de ser flanqueado pelo dragão que rondava as montanhas a leste. Então decidiu enfrentar o dragão, mas isso lhe tomou as forças necessárias para tirar as minas das mãos dos opressores antes que a aurora apontasse no céu.
O mesmo aconteceu com Arythea que embora tenha libertado uma mina nesta última noite, correu em direção à cidade vermelha, tentando libertar a mina que lhe é lindeira, mas não chegou a tempo.
Com o nascer do sol o Conselho do Vazio nos convocou novamente, sem que a missão estivesse concluída com êxito total.
Embora a missão tenha falhado, Rafael, no controle de Arythea se saiu melhor e as minas que libertou fizeram a diferença na pontuação final, seguido por mim, que embora não tenha libertado minhas conquistei vários outros sítios do cenário.
O ritmo e a imersão no jogo fizeram-me esquecer das fotos.