Minha primeira partida do Tzolk’in foi muito frustrante.

Li o manual duas vezes e, diferente dos outros jogos que já joguei, não consegui esboçar um rumo estratégico que norteasse minhas ações.

Durante a partida, me senti totalmente perdido, penando pra alimentar minhas bocas famintas e tentar faturar alguns pontos.

Aí parti pra segunda e... Novo fracasso, achei que estava mais experiente e fui um pouco melhor que na primeira vez, mas ainda bem “perdidão”.

Imaginei, pôxa, que jogo difícil de entender...

Parti pros fóruns de estratégia do BGG, que já abriram bem mais a minha mente, mas isso ainda no nível teórico, será que na prática surtiria efeito.

Foi então que tive a ideia de ver como os melhores jogadores jogavam, o que faziam.

Aí depois de assistir a umas poucas partidas, já tinha uma ideia do que fazer.

Resultado, fiz mais de 110 pontos, pratica ente o dobro de qualquer pontuação que eu já tinha feito.

Preciso jogar ainda muito mais partidas, mas pelo menos agora não sou mais um “pombaça” nesse jogo brilhante e lindo.

Fico muito feliz com essa resenha, apesar de adorar Tzolkin. Concordo com algumas colocações mas o que achei mais importante aqui foi exatamente isso: nem todo jogo é bom pra todo mundo! Finalmente alguém fala isso.... Meus top 5 são Lisboa, My village, Scythe, five tribes e Terraforming Mars.  Mas o que mais me sensibilizou foi que há um tempo atrás em grupo de whats app de boardgames fui achincalhado e chamado até de palavrões porque detesto Terra Mystica. Minha experiência com o jogo não foi legal. acho o jogo feio, tentei jogar varias vezes e não curti. Aqui na minha cidade criaram uma força tarefa pra me doutrinar e ouvir coisas tipo: " cara, não fala isso publicamente que pega mal!" "como assim, não gosta de TM? Você não jogou direito?" Então, você não imagina como me sinto representado por essa postagem!!!

Tenho muita curiosidade de conhecer esse jogo... O tabuleiro chama muito a atenção, fica muito bonito na mesa... Tenho que dar um jeito de jogá-lo...

Entendo seu ponto de vista. De fato é um jogo de zero interação, onde no máximo você atrapalha a jogada de um oponente colocando seu trabalhador onde ele queria ou pegando a construção que ele estava de olho.

Mas eu acho esse jogo intrigante demais! Acho a questão do planejamento futuro muito foda. Me divirto muito mesmo tentando programar ações pra combar as coisas. Toda partida eu quebro a cabeça pensando em qual estratégia usar e doido pra ver o resultado dela.

Esse é um dos jogos que eu termino uma partida já pensando na próxima! Acho que foi até por isso que gostei mais dele que do Teotihuacan (que também é muito bom).