Acredito que Rising Sun é um jogo lindamente assimétrico e isso faz toda a diferença. A habilidade única de cada clã, além de proporcionar maior rejogabilidade, permite um número infinito de possibilidades à partir de cartas, kamis, situação da mesa, estratégia da aliança etc.
Já jogamos pra mais de 30 vezes Rising Sun e sempre o vencedor é aquele que melhor soube se adaptar a quais santuários estavam disponíveis e a sinergia com o clã, quais eram as melhores cartas, com quem se aliar de acordo com os territórios já conquistados... enfim, é muito situacional.
Vendo a última postagem, percebi que aconteceu justamente algo parecido: na última estação eu estava com o clã da libélula eu eu peguei o oni do ódio e briguei pra conquistar o santuário de Fujin (mesmo tendo outros santuários importantes para a rodada).
Resultado: após 2 comandar jogados e 3 fases do kami eu limpei quase todos os bushis da mesa e ganhei o jogo de virada apenas porque os demais jogadores subestimaram o poder do oni juntamente com o santuário e libélula.
Então, percebe-se que esse é um belo jogo porque isso é possível, mas também poderia ser bloqueado pelos demais jogadores. Leitura de mesa e um grupo em nível similar de aprendizado do jogo é essencial para partidas acirradas, divertidas e sangrentas kkkk
O que aprendi nesse jogo?
montar uma estratégia situacional que vai se adaptando ao jogo é muito importante;
não adianta eu executar a minha estratégia sem acompanhar o que os demais estão fazendo;
as vezes é melhor fazer um block com uma ação menos benéfica para mim a curto prazo para não deixar um outro jogador se beneficiar mais; e
nunca substeminar o jogador que está lááá atrás (muitas cartas e bônus podem facilmente virar o jogo)