butilheiro::Muito bom texto, LPP. Mais uma vez. hehe

Só quero fazer dois adendos:

1 - O Simone Luciani é não só o designer, como também o developer de muitos desses jogos que tem a mesma "cara", entre os dos designers italianos. Se não me engano, da sua lista, só o Coimbra, o Tzolk'in e agora o Teotihuacan não tem o dedo dele. Porém, ainda sim esses três últimos reservam certas semelhanças com a "escola italiana" de design de jogos de tabuleiro. Vale notar que o próprio Luciani costuma falar que o trabalho dele é entre 20% a 25% nesses jogos, quando não são os dele mesmo (tipo, Marco Polo é dele, Barrage é dele, mas os outros como Grand Austria ele só desenvolveu). Isso é só pra ilustrar que mesmo quando o trabalho não é do mesmo cara, ele ainda sim tem uma unidade, porque a escola dos caras é tão forte quanto era a Bauhaus pro design alemão no entre-Guerras.

2 - O Teozão (que é o apelido dele por aqui), além do trabalho do Tascini, tem o dedo do David Turczi no desenvolvimento e, como lembrado pelo Maia, se não me engano no modo solo do jogo. O Turczi é outro cara extremamente competente, de outra escola (o cara tem dedo em jogos como Trickerion e Anachrony que são completamente diferentes da escola italiana), mas com uma visão também única de design. Acredito que tem muito elemento no jogo que veio dele. Pra quem não é muito familiarizado com os termos, o designer do jogo é quem inventou o jogo, suas mecânicas e, às vezes, deu um tema pra ele. Só às vezes. O desenvolvedor é o cara que testa, que amplia possibilidades, que muda o tema quando necessário e que, às vezes, pega o jogo pra ele e o transformar em algo diferente quando necessário. Isso não é algo incomum. O próprio Luciani que citamos acima já comentou ter transformado outros jogos que não foram ideia inicial dele a ponto de mudar o jogo de "autoria". No caso do Turczi, não sabemos o quanto foi influência dele no Teotihuacan, mas dá pra perceber sim que o Tascini fez um belo trabalho ao criar o que um amigo meu aqui gosta muito de chamar de "sucessor espititual" do Tzolk'in.

Pra mim, especialmente, o Teotihuacan tem um sentimento de achado, uma vez que to acompanhando o desenvolvimento do jogo há bastante tempo e garanti minha cópia antes mesmo da grande maioria sequer ter ouvido falar dele, através do Kickstarter do Dice Settlers, outro jogo do David Turczi. Quando joguei, fiquei boquiaberto de tanto que gostei do jogo, das opções, da jogabilidade, da originalidade e etc. Ainda estou apaixonado pelo jogo e, até o momento, ele é o melhor jogo de 2018 pra mim. Pra mim. Ênfase no "pra mim".

Que aula!!!!! Vc precisa escrever mais e mais cara. Qto tempo não recebo notificação do Deathmatch aqui. 
Mas bem, só vou comentar a ultima parte, do melhor de 2018. Cara, tenho vontade de dar esse título para uns 3 jogos hehehe. Brass, Root e Feudum. Tecnicamente Brass é de 2007 e Feudum de 2017. Então, 2018 Raiz mesmo, só o Root hehe. Mas Brass Birmingham ainda está por vir. 

joaoclaudio::O amor (pelos euros) está no ar!

Parabéns LPP por mais uma resenha bacana! 

Se você olhar meu top 10 antigo, vc vai ver que euros ainda reinam. Gaia, Bora Bora, Russian Railroads, Aquasphere, GWT, Lisboa. Digo antigo pois Brass, Root e Feudum talvez cavem uma vaguinha aí.

Inclusive, Lisboa, Gaia, Brass e Feudum são euros que já tinham me empolgado MUITO em 2018. Só não empolgo com qualquer coisa genérica que lançam. 
 
Aliás, meu sentimento com Root é engraçado. São 16 ou 17 partidas, nenhuma eu achei o jogo foda maravilhoso, top 10 da minha vida. Mas SEMPRE, SEMPRE eu quero jogar ele de novo. 

butilheiro::Muito bom texto, LPP. Mais uma vez. hehe

Só quero fazer dois adendos:

1 - O Simone Luciani é não só o designer, como também o developer de muitos desses jogos que tem a mesma "cara", entre os dos designers italianos. Se não me engano, da sua lista, só o Coimbra, o Tzolk'in e agora o Teotihuacan não tem o dedo dele. Porém, ainda sim esses três últimos reservam certas semelhanças com a "escola italiana" de design de jogos de tabuleiro. Vale notar que o próprio Luciani costuma falar que o trabalho dele é entre 20% a 25% nesses jogos, quando não são os dele mesmo (tipo, Marco Polo é dele, Barrage é dele, mas os outros como Grand Austria ele só desenvolveu). Isso é só pra ilustrar que mesmo quando o trabalho não é do mesmo cara, ele ainda sim tem uma unidade, porque a escola dos caras é tão forte quanto era a Bauhaus pro design alemão no entre-Guerras.

2 - O Teozão (que é o apelido dele por aqui), além do trabalho do Tascini, tem o dedo do David Turczi no desenvolvimento e, como lembrado pelo Maia, se não me engano no modo solo do jogo. O Turczi é outro cara extremamente competente, de outra escola (o cara tem dedo em jogos como Trickerion e Anachrony que são completamente diferentes da escola italiana), mas com uma visão também única de design. Acredito que tem muito elemento no jogo que veio dele. Pra quem não é muito familiarizado com os termos, o designer do jogo é quem inventou o jogo, suas mecânicas e, às vezes, deu um tema pra ele. Só às vezes. O desenvolvedor é o cara que testa, que amplia possibilidades, que muda o tema quando necessário e que, às vezes, pega o jogo pra ele e o transformar em algo diferente quando necessário. Isso não é algo incomum. O próprio Luciani que citamos acima já comentou ter transformado outros jogos que não foram ideia inicial dele a ponto de mudar o jogo de "autoria". No caso do Turczi, não sabemos o quanto foi influência dele no Teotihuacan, mas dá pra perceber sim que o Tascini fez um belo trabalho ao criar o que um amigo meu aqui gosta muito de chamar de "sucessor espititual" do Tzolk'in.

Pra mim, especialmente, o Teotihuacan tem um sentimento de achado, uma vez que to acompanhando o desenvolvimento do jogo há bastante tempo e garanti minha cópia antes mesmo da grande maioria sequer ter ouvido falar dele, através do Kickstarter do Dice Settlers, outro jogo do David Turczi. Quando joguei, fiquei boquiaberto de tanto que gostei do jogo, das opções, da jogabilidade, da originalidade e etc. Ainda estou apaixonado pelo jogo e, até o momento, ele é o melhor jogo de 2018 pra mim. Pra mim. Ênfase no "pra mim".

Sensacional! Só um adendo que o Tzolk'in é do Simone e do Tascini. E gostaria de saber se vc vai fazer algum review sobre o Dice Settlers. 

@DWilliam, esqueci de responder sobre a duração. A duração varia de acordo com as tecnologias ou ações dos jogadores. Mas diria que são 20 minutos de explicação e cerca de 1h40 no jogo mais rápido e 2h30 num mais lento. Ambos em 4 jogadores. Acho que se tiver jogadores que já conhecem bem o jogo e não tem AP, dá até para rodar em 1h30

Muito bom o texto! Excelente análise, e eu vim dizer que sou mais um dos que comenta puxados pela semelhança (de feeling) com GWT.

Chegou a jogar e 2 jogadores?

Parabéns pela resenha, longe de escrever como vocês descrevem os jogos e sentimentos mas é legal para aprender quando for falar de algo ter essa didática de passar o que sentem jogando.

red_djow::Muito bom o texto! Excelente análise, e eu vim dizer que sou mais um dos que comenta puxados pela semelhança (de feeling) com GWT.

Chegou a jogar e 2 jogadores?

Que bom saber que não sou só eu. Fiquei pensando se estava viajando totalmente.
Sobre jogar em 2, não tentei não. Jogar em 2p é algo tão raro pra mim. Por mais que minha esposa seja jogadora tb, eu não curto muito jogar em 2 e sempre jogo em eventos/encontros. 

alex2306::Parabéns pela resenha, longe de escrever como vocês descrevem os jogos e sentimentos mas é legal para aprender quando for falar de algo ter essa didática de passar o que sentem jogando.

É mais uma questão de reflexão do que de escrita. Eu me pergunto o porquê de tudo(não só de jogos) e reflito sobre aquilo.  

Ótimo texto LPP ! Aumentou minha vontade de comprar o jogo kkk Vendo sua resenha e ontem o David Coelho falando do jogo só aumentou minha expectativa quanto ao Teotihuacan. Espero que chegue logo no Brasil caso contrario terei que importar, não vai ter jeito kkk

Lpporto::

butilheiro::Muito bom texto, LPP. Mais uma vez. hehe

Só quero fazer dois adendos:

1 - O Simone Luciani é não só o designer, como também o developer de muitos desses jogos que tem a mesma "cara", entre os dos designers italianos. Se não me engano, da sua lista, só o Coimbra, o Tzolk'in e agora o Teotihuacan não tem o dedo dele. Porém, ainda sim esses três últimos reservam certas semelhanças com a "escola italiana" de design de jogos de tabuleiro. Vale notar que o próprio Luciani costuma falar que o trabalho dele é entre 20% a 25% nesses jogos, quando não são os dele mesmo (tipo, Marco Polo é dele, Barrage é dele, mas os outros como Grand Austria ele só desenvolveu). Isso é só pra ilustrar que mesmo quando o trabalho não é do mesmo cara, ele ainda sim tem uma unidade, porque a escola dos caras é tão forte quanto era a Bauhaus pro design alemão no entre-Guerras.

2 - O Teozão (que é o apelido dele por aqui), além do trabalho do Tascini, tem o dedo do David Turczi no desenvolvimento e, como lembrado pelo Maia, se não me engano no modo solo do jogo. O Turczi é outro cara extremamente competente, de outra escola (o cara tem dedo em jogos como Trickerion e Anachrony que são completamente diferentes da escola italiana), mas com uma visão também única de design. Acredito que tem muito elemento no jogo que veio dele. Pra quem não é muito familiarizado com os termos, o designer do jogo é quem inventou o jogo, suas mecânicas e, às vezes, deu um tema pra ele. Só às vezes. O desenvolvedor é o cara que testa, que amplia possibilidades, que muda o tema quando necessário e que, às vezes, pega o jogo pra ele e o transformar em algo diferente quando necessário. Isso não é algo incomum. O próprio Luciani que citamos acima já comentou ter transformado outros jogos que não foram ideia inicial dele a ponto de mudar o jogo de "autoria". No caso do Turczi, não sabemos o quanto foi influência dele no Teotihuacan, mas dá pra perceber sim que o Tascini fez um belo trabalho ao criar o que um amigo meu aqui gosta muito de chamar de "sucessor espititual" do Tzolk'in.

Pra mim, especialmente, o Teotihuacan tem um sentimento de achado, uma vez que to acompanhando o desenvolvimento do jogo há bastante tempo e garanti minha cópia antes mesmo da grande maioria sequer ter ouvido falar dele, através do Kickstarter do Dice Settlers, outro jogo do David Turczi. Quando joguei, fiquei boquiaberto de tanto que gostei do jogo, das opções, da jogabilidade, da originalidade e etc. Ainda estou apaixonado pelo jogo e, até o momento, ele é o melhor jogo de 2018 pra mim. Pra mim. Ênfase no "pra mim".

Que aula!!!!! Vc precisa escrever mais e mais cara. Qto tempo não recebo notificação do Deathmatch aqui. 
Mas bem, só vou comentar a ultima parte, do melhor de 2018. Cara, tenho vontade de dar esse título para uns 3 jogos hehehe. Brass, Root e Feudum. Tecnicamente Brass é de 2007 e Feudum de 2017. Então, 2018 Raiz mesmo, só o Root hehe. Mas Brass Birmingham ainda está por vir. 

Essa lista dos melhores de 2018 só tende a crescer cada vez mais. hahaha

Pó, valeu pelo elogio, meu caro. Eu realmente não sinto que preciso escrever mais com tanto conteúdo bom pipocando aqui no seu canal toda hora. Quase sempre jogos que tenho vontade de escrever sobre eles, você escreve primeiro e pronto, não preciso mais. Hahaha. Na verdade o Rio 1808 tem me tomado muito do meu tempo livre e quando não estou jogando algo novo, estou mexendo nele. Quem sabe mais pro final do ano? Hehe.

Obrigado mais uma vez e mais uma vez parabéns pelo bom texto.

Andrepsi::

butilheiro::Muito bom texto, LPP. Mais uma vez. hehe

Só quero fazer dois adendos:

1 - O Simone Luciani é não só o designer, como também o developer de muitos desses jogos que tem a mesma "cara", entre os dos designers italianos. Se não me engano, da sua lista, só o Coimbra, o Tzolk'in e agora o Teotihuacan não tem o dedo dele. Porém, ainda sim esses três últimos reservam certas semelhanças com a "escola italiana" de design de jogos de tabuleiro. Vale notar que o próprio Luciani costuma falar que o trabalho dele é entre 20% a 25% nesses jogos, quando não são os dele mesmo (tipo, Marco Polo é dele, Barrage é dele, mas os outros como Grand Austria ele só desenvolveu). Isso é só pra ilustrar que mesmo quando o trabalho não é do mesmo cara, ele ainda sim tem uma unidade, porque a escola dos caras é tão forte quanto era a Bauhaus pro design alemão no entre-Guerras.

2 - O Teozão (que é o apelido dele por aqui), além do trabalho do Tascini, tem o dedo do David Turczi no desenvolvimento e, como lembrado pelo Maia, se não me engano no modo solo do jogo. O Turczi é outro cara extremamente competente, de outra escola (o cara tem dedo em jogos como Trickerion e Anachrony que são completamente diferentes da escola italiana), mas com uma visão também única de design. Acredito que tem muito elemento no jogo que veio dele. Pra quem não é muito familiarizado com os termos, o designer do jogo é quem inventou o jogo, suas mecânicas e, às vezes, deu um tema pra ele. Só às vezes. O desenvolvedor é o cara que testa, que amplia possibilidades, que muda o tema quando necessário e que, às vezes, pega o jogo pra ele e o transformar em algo diferente quando necessário. Isso não é algo incomum. O próprio Luciani que citamos acima já comentou ter transformado outros jogos que não foram ideia inicial dele a ponto de mudar o jogo de "autoria". No caso do Turczi, não sabemos o quanto foi influência dele no Teotihuacan, mas dá pra perceber sim que o Tascini fez um belo trabalho ao criar o que um amigo meu aqui gosta muito de chamar de "sucessor espititual" do Tzolk'in.

Pra mim, especialmente, o Teotihuacan tem um sentimento de achado, uma vez que to acompanhando o desenvolvimento do jogo há bastante tempo e garanti minha cópia antes mesmo da grande maioria sequer ter ouvido falar dele, através do Kickstarter do Dice Settlers, outro jogo do David Turczi. Quando joguei, fiquei boquiaberto de tanto que gostei do jogo, das opções, da jogabilidade, da originalidade e etc. Ainda estou apaixonado pelo jogo e, até o momento, ele é o melhor jogo de 2018 pra mim. Pra mim. Ênfase no "pra mim".

Sensacional! Só um adendo que o Tzolk'in é do Simone e do Tascini. E gostaria de saber se vc vai fazer algum review sobre o Dice Settlers. 

Opa, é vero. Mais uma do Luciani. haha.

Então, meu caro, como tenho dito há um tempo, falta tempo pra escrever. haha