Enquanto não vem gameplay, vai uma opinião.
Já joguei 2 vezes, uma com 2 e uma com 3 jogadores. Gostei do jogo. Só tem uma forma de pontuar: com as trilhas. Tudo no jogo revolve em volta do objetivo de subir mais e mais nelas. Pra fazer isso, você tem gastar recursos. Pra ter recursos, você tem que adquirir algumas naves, viajar para novos lugares e, é claro, fazer a ação de produção do recurso desejado. As ações (os pequenos disquinhos nos buraquinhos das roletas) vêm em ordem determinística: você sabe o que está vindo e em qual conjunto. Não há surpresa. Ou seja, você pode se planejar, haja vista que todas as 3 roletas rodam 1 vez ao fim do seu turno. Você pode gastar um recurso chamado Conhecimento para rodar a roleta do meio ou a de baixo 1 vez (não pode a menor, de cima) ou trocar discos de ação de lugar. Pode fazer 2 ou mais vezes sempre dobrando o valor de Conhecimento.
As valorização e desvalorização das trilhas acontecem de maneira rápida. Sempre que você vai fazer a ação política, você valoriza uma trilha (abaixo um cubinho dos 4) e desvaloriza outra (joga 1 cubinho fora de outra trilha, fazendo com que a pontuação máxima dela seja menor). Esta parte da política é a interação mais forte do jogo. Outras interações são nas ilhas de Noria, na ação de viagem. Se você for viajar e tiver outro jogador na ilha, você deve pagar um recurso pro banco. Se você quer subir na trilha e tem um jogador acima de você, você paga 1 recurso pro banco. E assim vai.
Meio difícil visualizar o jogo assim. Só posso dizer que gostei e recomendo ,pelo menos, jogar. Li algumas opiniões no BGG que estranharam só ter UMA forma de pontuar, mas eu achei que isso deu um foco interessante ao jogo. Nesse sentido, eu pensei nele como um "anti-Feld", onde tudo pontua de alguma forma. Aqui não. Concentre-se nas trilhas. Tanto em subir nelas como em valorizá-las. Falou.