joaoclaudio::pablogbo::Com tantos atrasos vexaminosos do mercado BR, acho que as editoras estão comedidas na hora de anunciar suas novidades.
Tinha uma porrada de editora em Essen, certamente fecharam negócios...
Não vejo problema em anunciar. Quem já tem o hábito de importar não vai ficar esperando o jogo nacionalizado. O problema para mim é anunciar e pegar o dinheiro para produzir o jogo.
Concordo com você com relação aos "financiamentos" antecipados, mas não necessariamente com relação aos anúncios, João.
Na verdade, depende de como é feito esse anúncio... se for do tipo "olha, traremos sim, mas não temos data porquê dependemos da produção internacional", acho bacana. Ludofy fez isso com o Discoveries, a Kronos com o Star Trek: Ascendancy.
Agora, acho uma tremenda falta de respeito (para dizer o mínimo) ficar anunciando e adiando o jogo continuamente - e pior, sem dar qualquer satisfação. Me parece apenas querer "garantir venda", e falta de respeito com o consumidor.
Quanto a importar o jogo, não é tão simples, assim. Tem vários que eu quero e não importo, não apenas pela questão do preço. Há
muitos fatores para se levar em conta: preço do jogo em moeda estrangeira, taxa de câmbio, possibilidade de tributação (e aí tem os estados que enfiam a faca do ICMS também), se o jogo tem dependência de idioma, se a pessoa tem ou não tem cartão internacional ou mesmo se a pessoa está à fim de fazer uma compra internacional.
Enfim, não se trata apenas de "eu quero, vou importar". Às vezes, compensa mais - financeiramente falando - esperar sair por aqui.
Um exemplo, de um jogo que eu estava de olho: Amum-Re. Ele não é exatamente barato lá fora, e a questão de frete + taxa de câmbio desfavorável não ajuda. Dependendo do preço, pode valer mais à pena pegar aqui. Se ficar igual? Importo sem pensar duas vezes...
Mas que acho um desrespeito (pra não falar outra coisa) ficar enrolando mais de dois anos para lançar um jogo e adiando a data mais de 60 vezes, eu acho.
Abraço.