Eu queria ser colecionador mas nao tenho dinheiro pra isso.. entao me atenho a jogar bastante uq eu tenho.. um puerto, catan, pandemic legacy e 7 wonders...
Quando cansar de algum vou tentar trocar como fiz no camel up pelo puerto rico.

icarojoe::Dizem que o hobby  e a doença mental são primos de primeiro grau!!!

Sem dúvida jogador.

Dos poucos jogos que possuo já sinto incomodo em ter alguns que ficam meses sem jogar, quanto mais se tivesse uma centena, onde naturalmente iriam ver menos mesa ainda.

Respeito quem gosta de colecionar, particularmente acho um item muito caro para ficar "parado" (comprar, abrir, sleevar, guardar, e se der, jogar).

90% dos títulos que tenho são jogos que considero essenciais e que gosto de te-los pra jogar sempre que puder e quiser, e caso venha a enjoar eu passarei pra frente sem remorso.

Excelente discussão!

Estou no hobby há pouco mais de um ano e percebi esse comportamento em mim. Hoje, tenho cerca de 70 jogos, contando com as expansões. A maioria são jogos baratos, que custam menos de 100 Reais. Na maioria das vezes, compro jogos usados ou em promoções, mas mesmo assim estou me sentindo incomodado porque a coleção está crescendo mais rápido do que a minha capacidade de jogar. Tenho vários jogos que ainda não viram mesa.

O leilão da Ludopedia, por exemplo, é uma perdição. Acompanho o leilão todos os dias. Quando o preço está muito em conta, eu compro, às vezes sem saber se meu grupo vai gostar do jogo ou não. Quando eu finalmente consigo jogar, já aconteceu do  jogo não me agradar.

Uma dica para resolver este problema é, se possível, tentar jogar o jogo antes de comprar. Na minha cidade, é fácil fazer isso porque aqui tem uma ludolocadora. Outra solução é ver os reviews e gameplays no Youtube, mas várias vezes fui induzido pelo vídeo de que o jogo seria uma maravilha e quando fui jogar, não agradou. Talvez porque o jogo seja ruim ou simplesmente porque não era do meu gosto. 

Hoje, ainda não consegui trocar nem vender nenhum jogo que não curti, mas já estou me desapegando aos poucos. Talvez anuncie por aqui em breve!

Resumindo, entendo que se a pessoa quer ter mais de 300 jogos e isso não a incomoda, nem está prejudicando sua vida financeira, então tudo bem! Se o dinheiro é dela e colecionar está trazendo felicidade, acho muito válido. Tem o outro lado também. No meu grupo, tenho uns amigos que estão viciados, mas eles só compraram um ou dois jogos, cada um. Sou eu quem me "sacrifico". 

Não é difícil entender por que alguém coleciona jogos de tabuleiro. Boa parte tem ilustrações bonitas, peças pequenas de madeira, miniaturas de plástico, moedas, bonecos, mapas, cartas coloridas e etc. Óbvio que vai do gosto de cada um, mas me incomoda um pouco quando a pessoa é unicamente colecionadora. Os jogos tem um potencial de lazer e diversão tão grande dentro das caixas que eu fico desapontado de saber que ele foi colocado na estante como mero figurante. Soa, pra mim, como encher uma estante de livros com capas bonitas ou autores famosos e nunca ler nenhum. 

Quando eu comecei a jogar, acabei comprando vários títulos que depois percebi que não eram do meu agrado. Acho que isso faz parte do negócio.

Uma boa alternativa pra quem se encontra viciado em comprar e comprar é frequentar casas de jogos. Por um preço muito menor que o de um jogo fechado você pode experimentar o que quiser (que esteja no catálogo) e de quebra fazer algumas amizades.

Acho que essas são algumas das características do hobby. Criar uma coleção, um acervo de jogos para ocasiões diferentes, para isso se estuda o jogo, avalia se serve pra você e depois se joga. Mas esse é um hobby que se gasta dinheiro e você sempre vai procurando jogos que atendem alguma coisa que lhe agrada, algumas vezes você acaba comprando jogos que substituem outro, as vezes outros que adicionam algo novo a sua coleção e nisso ela vai crescendo, eu acho que quantos mais interesses você tem na vida, mais jogos acaba tendo.

Parte do passatempo é procurar jogos novos, analisar, chegar aquela decisão se compra ou não, outra parte é expor na estante, organizar,  depois ler as regras, aprender, até que coloque na mesa, tudo isso faz parte do hobby, não tem como separar.

O objetivo final é jogar, isso é claro pra mim, mas não tem como dizer que colecionar não faz parte do passatempo. Se não fizesse, ninguém perderia tempo pensando em estantes e em como conservar os jogos, ou no que fazer com inserts inuteis ou caixas de expansões. Eu sou até tranquilo com isso, se precisar jogo insert fora, jogo caixa de expansão fora, mas deixar meus jogos bem enfileirados na prateleira é algo que gosto de fazer, me preocupar com mofo é algo que ocupada minha mente quando penso na minha coleção.

Na boa, não acho diferente de qualquer outro hobby, ou com qualquer outra coisa que as pessoas gastam dinheiro sem perceber, acho que a única diferente é que quem está num hobby ou quer entrar sabe o quanto vai gastar.

marlonn::Uma boa alternativa pra quem se encontra viciado em comprar e comprar é frequentar casas de jogos. Por um preço muito menor que o de um jogo fechado você pode experimentar o que quiser (que esteja no catálogo) e de quebra fazer algumas amizades.

Acho legal quem "ostenta" uma estante com centenas de jogos. Tenho uma "inveja branca".

Mas colecionar não é pra mim, tenho uma pequena coleção, mas de jogos que veem mesa regularmente, ter muito jogo e não ter com quem jogar nem tempo, não é comigo.

No meu caso, tenho ansiedade em comprar logo reprints de jogos consagrados antes q esgotem mesmo sabendo que não vou ter tempo de jogá-los no curto prazo. Tenho medo de não pegar logo e depois ter que ficar esperando outro reprint e demorar anos ou mesmo nunca sair. O problema é que como tenho pouco tempo pra jogar, a coleçao está crescendo mais rápido do q consigo dar conta e a fila de lacrados está aumentando exponencialmente. Mas não tenho intenção de comprar jogo pra não jogar e também não tenho apego nenhum. Joguei, não gostei, vaza da coleção. Rs