Salve, Redkat!
Cara, esses "furos" aí dão muito pano pra manga, e vai da sua preferência por tema ou sistema.
As cartas, em tese, são lidas por completo. Você vota sabendo a consequência que escolhe. Mais temático seria saber a opção sem a consequência? Com certeza, mas pelo menos um jogador (o que tem a carta na mão) saberia, e isso criaria um outro tipo de metajogo - confiar ou não na escolha dele. De todo modo, após algumas cartas, vc pega o espírito geral da coisa e já tem uma noção da consequência de acordo com a natureza da escolha.
O Sparky não apresenta vantagens tais que balanceiem as limitações propostas. Tematicamente, melhor ele não suar armas, carregar vários itens, etc. OK. Mas isso faz dele um personagem muito inferior aos outros. Ele não é balanceado pra isso. E o jogo não impõe isso. Uma vez, pesquisei em fóruns gringos, e galera entende que ele pode sim usar, de acordo com o sistema e a lógica deste (não o senso comum, a lógica do tema). Aí vai do grupo. Joguei já dos dois modos. Variou de acordo com o grupo. Mas ri muito dele com rifle de sniper sentando o pipocou na zumbizada.
A lógica proposta do teleporte de item é essa mesmo. Não tem explicação temática pronta. Se te consola, cada turno é proposto como o espaço de tempo de alguns dias. De alguma forma, durante esse intervalo, o personagem, em algum contexto, conseguiu remeter sua pilhagem de forma segura pro abrigo. Agora, assim como noa dois outros casos, vcs podem impor a house rule de que não é assim. Quem acha, segura o item até topar com outro pra passar.
Mas tudo isso - leitura parcial das cartas, Sparky limitado e itens sem e-Sedex - são escolhas suas, baseadas na preservação da temática, e não impostas polelo sistema.
Abraços,
Rafael.