O Fokker D.VII era um caça alemão da Primeira Guerra Mundial que rapidamente provou ser uma aeronave formidável. O D.VII era conhecido por sua alta capacidade de manobra e habilidade de escalar em altos ângulos de ataque, sua notável doleza e sua relutância em girar. Foi pilotado por vários ases alemães famosos como Hermann Göring, Gotthard Sachsenberg e Rudolf Stark.

Nascido em fevereiro de 1897, o ás Rudolf Stark iniciou sua carreira militar na Primeira Guerra Mundial, servindo o 2º Rei Uhlans da Baviera Real, conquistando a Ordem de Mérito Militar da Bavária, em 29 de setembro de 1915, e a Cruz de Ferro de Segunda Classe, em 11 de junho de 1916, para a Força Aérea Alemã e foi designado para a unidade de reconhecimento FAA 296 em novembro de 1917, como um piloto de aeronave de 2 lugares.

Logo ele solicitou uma transferência para um esquadrão de combate e, depois de treinar no Jastaschule II, juntou-se a Jasta 34b, no início de 1918. Nesta unidade, ele marcou sua primeira vitória em 23 de março de 1918 e mais cinco vitórias (uma delas não confirmada), até 19 de maio. Cinco dias depois de se juntar a Jasta 77b como comandante interino, ele conseguiu sua sexta vitória confirmada. Apenas uma das três reivindicações da vitória foi aprovada enquanto ele liderava o Jasta 77.

Em 7 de junho, ele foi transferido para Jasta 35b como comandante e nesta unidade ele voou pela primeira vez o Fokker Dr.I, marcando mais cinco vitórias. O Dr.I que ele usou foi pintado com uma capota do motor lilás e uma faixa da mesma cor em volta da fuselagem. Em agosto de 1918, a unidade recebeu seu primeiro Fokker D.VII, com outros vindo a seguir, mas não havia D.VII para todos. Stark também pintou seu D.VII em lilás como uma continuação da cor que ele havia usado antes.

Stark foi ferido em ação em 16 de setembro, mas continuou voando até a sua vitória final, dois dias antes do Armistício. Em 9 de novembro de 1918, ele abateu um S.E.5a. Ele terminou a guerra creditado com onze vitórias aéreas confirmadas e cinco não confirmadas. Na Segunda Guerra Mundial, ele se juntou à Luftwaffe e comandou uma base de combate na Sicília. Em 1933, Stark escreveu o livro "Asas de Guerra: O Diário do Último Ano da Primeira Guerra Mundial", detalhando suas experiências como piloto de caça no Serviço Aéreo Alemão Imperial no último ano da guerra.