De acordo com o Etymologiae por Isidoro de Sevilha, Tabula foi inventado por um soldado grego da Guerra de Troia chamado Alea. A mais antiga descrição de "τάβλη" (tavli) está em um epigrama do imperador bizantino Zeno (r . 474-475; 476-491), dada por Agathias de Myrine (século 6 d.C.), que descreve um jogo em que Zeno vai de uma posição forte para uma muito fraca depois de uma rolagem de dados infeliz. As regras do Tabula foram reconstruídas no século 19 por Becq de Fouquières baseado nesta epigrama. O jogo foi jogado em um tabuleiro quase idêntico a um tabuleiro de gamão moderno, com 24 pontos, 12 em cada lado. Dois jogadores, cada qual com 15 peças, se movem em direções opostas ao redor do tabuleiro, de acordo com o resultado da numeração dos três dados. Peça descansando/paradas sozinhas em espaços no tabuleiro são vulneráveis ao serem atingidas. As únicas diferenças com o gamão moderno foram o uso de um dado extra (três em vez de dois) e o início de todas as peças fora do tabuleiro (com elas entrando da mesma maneira que as peças na barra de entrada do gamão moderno).

No epigrama Zeno, que era branca, tinha uma pilha de sete damas, três pilhas de duas damas e dois borrões. Peças que ficam sozinhas em um ponto sofrem o risco de serem colocadas para fora do tabuleiro por uma peça oponente de entrada.

Tabula era mais provável um refinamento posterior do ludus duodecim Scriptorum, com linha do meio do tabuleiro tendo pontos removidos, e apenas duas linhas exteriores restante.

Hoje em dia, a palavra "τάβλη" ainda é utilizada para se referir ao gamão na Grécia, bem como na Turquia (como tavla); em ambos os países, gamão continua a ser um jogo popular jogado em praças e em cafés.