Em um mundo muito parecido com a Terra chamado Korsuth, a humanidade quebrou o segredo de imbuir máquinas com sua própria inteligência e emoções, criando não uma inteligência artificial, mas uma inteligência real. Embora criados para servir à humanidade, os responsáveis ​​tinham medo de uma raça de máquinas e, portanto, nunca compartilharam o segredo de como o processo funcionava para criar mais robôs pensantes, nem o local de fabricação. Apesar disso, os robôs eram tratados mais ou menos como iguais entre os homens.

Com as máquinas ao seu lado, a humanidade foi capaz de colonizar as luas, colocando assentamentos permanentes no Arest e postos avançados em Unaro, e até mesmo colocando instalações robóticas tão longe quanto um cinturão de asteroides. Milhões de máquinas sencientes existiram entre os humanos por centenas de anos.

Infelizmente, como todas as criaturas vivas têm seu tempo para existir, elas também devem passar para a extinção. A humanidade, já mostrando sinais de fertilidade diminuída, finalmente chegou ao ponto em que não nasceram mais crianças humanas, e a última geração do homem aconteceu. Um grupo seleto de pessoas, totalizando quase 100.000, foi escolhido por sua saúde genética, inteligência e educação, e foi congelado em armazenamento, enquanto as máquinas foram encarregadas de encontrar uma cura ou alguma outra resposta para trazer a humanidade de volta à luz do sol.

Nem tudo correu bem. Mais de 300 anos se passaram desde que o último humano andou em Korsuth, e os robôs não estão mais perto de resolver o problema. Enquanto isso, uma forma de civilização robótica surgiu com suas próprias nações e facções separadas, e grande parte do mundo retornou à natureza com essas vastas extensões despovoadas por homens ou máquinas. Tragicamente, sem nenhuma maneira de se replicarem, os robôs também estão morrendo, pois acidentes, violência ou mau funcionamento diminuem seus números. Os robôs estão encarando o mesmo caminho fracassado que a humanidade trilhou recentemente.

Saindo para este mundo violento e incerto estão robôs que estão encontrando um novo propósito para o qual foram criados originalmente. A maioria continua em seus papéis, mas alguns abandonaram os velhos costumes e buscam as respostas para a salvação das duas raças. Alguns trabalham para encontrar uma cura para a humanidade, e alguns buscam a maneira de criar mais como eles. Outros vagam pelo planeta em busca de iluminação, da maneira como os humanos de antigamente costumavam fazer. Tudo isso para não falar daqueles robôs que tomaram partido nas novas nações e continuam a lutar, defender e se envolver em conflitos por recursos ou insultos percebidos. Os robôs não são muito diferentes dos humanos que lhes deram vida...

Este é o futuro imperfeito, onde a tecnologia está falhando e é a única fonte de sobrevivência.