Quando o rico industrial Wayne Morgan emergiu de um divórcio muito confuso e muito público com o anúncio de que havia encontrado uma maneira de unir magia e tecnologia, o mundo dos negócios riu enquanto os bancos estremeceram. Por sua vez, a mídia queria um lugar na primeira fila para o desastre inevitável. Afinal, magia não existia. Não poderia existir. Morgan fez uma exibição deslumbrante de seu primeiro protótipo cibermântico, o Prevaricator Predictor, para uma audiência ao vivo cética, mas intrigada, e espectadores do mundo todo assistindo por transmissão. Seus sujeitos de teste colocaram um diadema metálico na cabeça e fizeram com que várias pessoas tentassem mentir para eles aleatoriamente. Os sujeitos de teste demonstraram uma taxa de precisão surpreendente de 92% na detecção de mentiras antes de ouvi-las. Nada parecia capaz de enganar a magitech. Ela provou ser superior a qualquer detector de mentiras existente.

À medida que uma enxurrada de investidores tropeçava em si mesmos para se envolver com esta nova empresa, a Cibermancia irrompeu em cena. A empresa de Morgan alcançou o impossível e começou a ganhar dinheiro combinando magia com tecnologia — algo que ninguém mais parecia capaz de realizar. O mundo foi forçado a admitir a verdade: a magia existia, e o sobrenatural era real.