Vários anos atrás, o veterano correspondente de guerra, Samuel Chester, investigou e explorou a vida de vários indivíduos que possuem poderes e habilidades especiais. Ele e sua esposa, a fotógrafa Tasia Murphy, buscaram entender como seria a vida de quem tem poderes e como esses poderes afetavam as pessoas ao seu redor. Chester e Murphy também queriam ajudar seu público a se conectar com indivíduos poderosos e vê-los como seres humanos, em vez de termos binários rígidos, como herói ou vilão. Graças a uma combinação de determinação, garra e carisma (sem falar na coragem), a dupla jornalística entrevistou mais de trinta pessoas, incluindo vários criminosos superpoderosos e até alguns fugitivos. O projeto resultou em uma série de histórias reveladoras, emocionantes e, às vezes, aterrorizantes. Também apresentou o mundo a Mangod.

Quinn Peck, o homem que mais tarde se proclamou Mangod, concordou em uma série de entrevistas com Chester e Murphy. Essas discussões surpreendentes com um criminoso de renome mundial forneceram um instantâneo, literal e figurativamente, da vida de Mangod em três períodos distintos de sua vida. O público teve a oportunidade de aprender sobre um homem dotado de poderosos poderes telecinéticos e telepáticos. Embora essas entrevistas humanizassem o assunto, elas também serviam como teatro. Eles deram a Mangod uma saída na qual ele demonstrou sua personalidade e charme cativantes. Ele também usou as entrevistas para revelar seus traços mais sombrios, entre os quais um complexo de deus. Ao todo, as pessoas se sentiram fascinadas e com medo de Mangod. Quase todo mundo que conhece Quinn Peck experimenta emoções conflitantes semelhantes - fascínio e medo, amor e ódio.