O filho ou filha de pais superpoderosos enfrenta uma criação incomum, desafiadora e muitas vezes perigosa. No caso de um ou ambos os pais possuírem poderes notáveis, seus filhos recebem intensa atenção de seus pares, agências governamentais e da mídia. A vida de uma criança torna-se ainda mais difícil se ela demonstrar poderes próprios. Um adulto com a capacidade de lançar bolas de fogo ou tornar-se invisível garante aviso prévio; uma criança que possui tais poderes representa algo potencialmente perigoso, mesmo que não pretenda ser.

Muitos pais com poderes fazem o possível para proteger seus filhos da “vida”. Eles evitam usar seus poderes ou tentam minimizá-los. Alguns pais recebem doses regulares de drogas repressoras neurais destinadas a inibir os poderes — seja por vontade própria ou por ordem judicial. Alguns pais, no entanto, seguem o caminho oposto. Eles criam seus filhos para apreciar e usar seus poderes. Embora isso possa produzir resultados positivos e permitir que uma criança aprenda a usar seu poder com sabedoria, é importante que ela também aprenda as responsabilidades que acompanham os poderes e as circunstâncias em que podem usá-los. Uma criança superpoderosa criada em um clima de desconfiança, medo ou com um ponto de vista superior aos “mundanos” pode levar uma criança a crescer e se tornar um perigo para os outros. Assim aconteceu com os filhos do grupo criminoso conhecido como Coalizão.

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