Embora os corpos dos dois deuses caídos permitam que os goblins das flores da Floresta Deepdell pratiquem seu próprio tipo de horticultura alquímica, há aqueles que direcionam essa fonte de magia para outros meios. Alguns poucos se tornam uma forma de pnigomancia – ou é assim que os humanos a chamariam, se soubessem de sua existência. No entanto, tal como está, as criaturas mutantes retorcidas e espinhosas que esses goblins se tornam ainda são consideradas uma única e terrível fera que vagueia pela floresta. Eles a chamam de Brambelf, ou às vezes de Rainha Goblinthorn, em homenagem ao antigo conto de fadas de mesmo nome. Como tremeriam de terror se soubessem a verdade sobre este assunto! Como eles tremeriam de medo! Não existe apenas um Brambelf, existem vários.

Pois a arte que os torna adversários tão repugnantes foi aquela que aprenderam com Grumblesticks. Na verdade, os estranhos icors de Arketos e Gherosin são suficientes apenas para mudar suas formas, embora seus novos corpos pareçam bastante assustadores. Eles têm chifres farpados, muitos olhos que parecem perfurar qualquer obstáculo, e seus braços se dividem e se multiplicam como galhos de árvores. Sua pele endurece, brotando vários tipos de espinhos. E, no entanto, simplesmente tornar-se como o caule espinhoso de uma rosa cobiçada não é suficiente para esses magos. Por que eles devem lutar contra seus inimigos apenas com alguns membros espinhosos? Eles teriam aliados em suas lutas, de qualquer tipo igualmente espinhoso.

E assim eles aprenderam a colher não apenas as flores do mal do reino dos pesadelos, mas, mais importante ainda, seus caules farpados e sufocantes. Eles chamam os emaranhados de vinhas espinhosas para suas pessoas, seja de dia ou de noite, e com tais lacaios eles matam até mesmo aqueles que poderiam derrotá-los em um combate individual. Afinal, por que eles deveriam lutar de forma justa? Pois os machados dos homens e dos anões nunca cumpriram as promessas que brotam de suas bocas, e por isso esses goblins pararam de ouvir.