Há um milhão de anos, esse lagarto helicídeo era muito temido pelo homem primitivo. Cada uma dessas criaturas invariavelmente carrega consigo, alojada em segurança dentro de sua concha, uma colméia de insetos zumbidores. As escamas reptilianas do caracol de colmeia são grossas demais para serem perfuradas pelos insetos, e por isso não lhes dá atenção. Mas outras criaturas não têm tanta sorte.

Talvez seja apropriado que o caracol das colmeias seja em si uma espécie de parasita. Ele não cava nenhuma toca para si mesmo, mas invade as tocas de outras criaturas grandes. Ele prefere se alimentar de outros carnívoros em vez de caçar suas próprias presas. Se encontrar uma casa, aqui na era moderna para onde foi transportada tão sem cerimônia, ele se muda para lá e se empanturra de todos os suprimentos, devorando até mesmo qualquer animal doméstico, e não irá embora até que tenha arruinado tudo. E, ao mesmo tempo, outras criaturas fogem do enxame de insetos que picam o caracol-colméia aonde quer que ele vá.