Para muitos que carregam o Vigil, é tudo uma questão de colocar a bota no chão. É sobre colocar um cartucho de espingarda na câmara e encher o focinho de um lobisomem com um tiro de prata. As bruxas não podem sussurrar suas maldições sombrias com uma traqueia colapsada. Um vampiro não se alimenta dos fracos e transmite seu ninho de infecções se seu corpo se transformar em cinzas sujas. Mate todos eles, deixe o Diabo fazer as contas. Direito? Se apenas.

Algumas criaturas podem ser resgatadas. Outros afirmam que podem, mas ou subestimam lamentavelmente seus vícios monstruosos ou estão apenas mentindo para evitar que seu rosto fique cheio de spray de espingarda. Qual é a linha divisória? Como saber? Os demônios que escolhem ser o que são mais ou menos perigosos do que aqueles que foram arrastados de cabeça para a noite escura? Um vampiro é pior do que uma bruxa porque ele não pode se afastar facilmente de seu estado monstruoso? É mesmo razoável sentir misericórdia por algo que é praticamente uma doença?

Agora, imagine ser uma célula de caçadores encarregada de algo que pode muito bem ir contra as vigílias compartilhadas de seus membros. Imagine ser entregue a um sugador de sangue que afirma que busca a redenção e, talvez mais importante, ele tem a cabeça cheia de informações proibidas que está disposto a despejar informações sobre qualquer pessoa que o proteja e ajude a conduzi-lo à sua chamada salvação. Imagine receber ordens para manter esta criatura segura, uma criatura faminta por sangue conduzida por uma fera fervendo dentro de si, que sentiu prazer e ganhou vida com o ato de matar. Pior de tudo, imagine que esse demônio tem toda uma horda de inimigos, tanto caçadores quanto bestas, procurando fazê-lo pagar por pecados reais e imaginários.

Vale a pena buscar a redenção de outra pessoa? É mesmo possível? A célula abraça ou se opõe às ordens de cima? Uma criatura como essa pode ser redimida ou é tudo uma grande mentira terrível?