Este é o fato triste e simples: somos uma sociedade de pessoas necessitadas. Estamos tão desesperados para pertencer. Faremos de tudo para fazer amigos. Para ter uma boa aparência. Para encontrar algum tipo de companheirismo e afirmação, ou algum senso de satisfação espiritual, real ou falsa. É de se admirar que, neste Mundo das Trevas, cultos brotem repetidamente, crescendo rapidamente e sem aviso, como um canteiro ruim de ervas daninhas sufocantes?

A coisa é, entretanto, muito raramente um culto começa exatamente assim. Não, eles geralmente começam com ideais mais auspiciosos e benéficos. Um grupo de autoajuda visa melhorar seus membros ou, na pior das hipóteses, seu líder espera extrair alguns cretinos com alguns dólares. Mas com o tempo, ele muda. Cada membro confia um pouco demais na dinâmica do grupo; eles se tornam co-dependentes e, em vez de diminuir seu desespero, ele apenas floresce de novo. Isso deixa um buraco espiritual no qual algo ruim pode rastejar. Eles preencherão o abismo com tudo o que puderem: os sussurros sedutores de um demônio, uma bebida do pulso de um vampiro, uma loucura infecciosa cujos sussurros não - não podem - ser recusados. Isso pode demorar alguns meses. Pode demorar uma dúzia de anos. Mas com o tempo, a mentalidade de seita assume o controle. E às vezes, os caçadores devem intervir.

Mas o que acontece quando são os caçadores que crescem e se tornam cultistas? O que acontece quando uma célula ou compacto de caçadores fica atolado nessa mentalidade de culto, abrindo-se para as manipulações insensíveis de um monstro?

Bem-vindo a uma noite ruim na fazenda Blackmoon.