A Ordem dos Oito Demônios é uma ordem clerical da Igreja de Agrik, deus do fogo e da guerra. A ordem emergiu de um cisma sangrento há pouco mais de cinco anos, quando as clérigas da Ordem de Herpa, a Maça, escolheram traçar seu próprio destino. Os separatistas derrubaram o estabelecimento Herpan com violência repentina e rapidamente se tornaram a ordem religiosa dominante de Agrikan na República Tárdica, enquanto também controlavam uma fortaleza e terras substanciais no Reino de Rethem.

Como os Herpans de quem eles se separaram, a Ordem dos Oito Demônios coloca um alto grau de ênfase na adivinhação através da interpretação de sinais, presságios e presságios em uma variedade de formas. Além da astrologia e de uma forma Agrikan de tarô, eles examinam entranhas de sacrifício ou respingos de sangue e as formas dançantes de chamas ou fumaça sulfurosa.

O que diferencia a ordem é sua participação feminina e sua ênfase dogmática na dor, particularmente na agonia do parto. A dor ocupa um lugar especial para a maioria dos Agrikans, seja infligindo-a ou suportando-a, e muitas ordens da fé realizam algum tipo de automutilação ritualizada, como tatuagem, marca ou flagelação. A tortura de cativos ou vítimas de sacrifício também é comum. Mas para as sacerdotisas dos Oito Demônios, o conceito é central para sua identidade. Um de seus princípios centrais é que não há dor tão intensa quanto a de dar à luz uma criança; nesse estado, o suplicante é considerado o mais próximo possível do divino. Por extensão, o mero fato de seu sexo torna as mulheres mais piedosas e, portanto, mais aptas a compreender verdadeiramente os caminhos de seu deus severo. Além disso, a Ordem dos Oito Demônios ganhou uma reputação sombria pela tortura sexual de cativos do sexo masculino e vítimas de sacrifício.

O artigo da Ordem dos Oito Demônios descreve a história e a situação atual da ordem, associação e recrutamento, organização e práticas, escrituras e tradição.