Esta aventura começa com os personagens encontrando um mapa do tesouro:

"Quando o vendaval finalmente terminou, estávamos a aproximadamente sete dias de distância normal de navegação ao sul de Specularum, no Arquipélago de Thanegioth. Reabastecemos nossos suprimentos, remendamos o navio e comercializamos nossos produtos restantes em aldeias nativas ao longo das costas de vários ilhas. Algumas aldeias eram amigáveis, mas outras eram hostis e os nativos atacavam imediatamente. Suspeito que as aldeias hostis estavam cheias de canibais.

Contornamos o litoral de diversas ilhas, navegando de sul a oeste até chegarmos a uma pequena península separada da ilha principal por um enorme muro de pedra. Fomos bem recebidos pelos nativos de Tanoroa, a pequena aldeia que guarda esta muralha. Os aldeões não têm outro nome para a grande ilha senão 'Ilha do Pavor'. A sua pequena península é conhecida simplesmente como “Casa”.

Os aldeões nos contaram uma história sobre uma cidade antiga no planalto central da ilha que foi construída pelas mesmas pessoas que construíram o muro. Os aldeões chamam os construtores de “deuses”, mas notei que os nomes dos deuses e os nomes pessoais dos ancestrais do clã eram muitas vezes os mesmos. Acredito que os nativos já possuíram uma cultura muito mais avançada e que os descendentes dos construtores voltaram a um estado mais primitivo.

Há rumores de que a cidade do interior está repleta de tesouros além da imaginação. Em particular, ouvi histórias persistentes sobre uma grande pérola negra dos “deuses” que ainda permanece no interior da cidade. As águas da ilha estão repletas de excelentes leitos de pérolas, então o boato da pérola negra pode muito bem ser verdade.

A vila contém uma série de enormes estátuas realistas de ferro, bronze e pedra. Como atualmente nenhum aldeão tem habilidade ou arte para fazer tais estátuas, a história de uma cidade perdida construída pelos “deuses” parece razoável. Eu teria gostado de explorar o interior para verificar os rumores, mas muitos tripulantes morreram na tempestade ou por lanças canibais. Restam apenas cinco de nós. Sou o único aventureiro profissional, os outros são apenas marinheiros. Podemos navegar bem o pequeno navio, mas em terra, em território hostil, ficaríamos indefesos. Quando voltar a Specularum, poderei recrutar uma nova tripulação e um grupo de aventureiros profissionais, depois retornarei para reivindicar a grande pérola negra.

Uma coisa que consegui fazer antes de partir: navegamos pela ilha e fizemos o melhor mapa que pudemos. Tínhamos medo de desembarcar, pois os pescadores da aldeia tinham-nos avisado que era extremamente perigoso desembarcar em qualquer parte da ilha principal e as costas eram rochosas e não havia praias. Como resultado, o mapa mostra apenas as áreas costeiras que poderíamos mapear a partir do navio, mas é melhor do que nada.