Antigamente, quando a civilização humana ainda era jovem, os deuses antigos eram adorados. Eles receberam sacrifícios de oração e fumaça, ouro e prata, e demonstrações de excelência. Eles não pediram muito – não como os deuses demoníacos de boca sangrenta que ameaçam o mundo hoje. No entanto, mesmo com estes horrores dos mundos exteriores ameaçando o mundo moderno, a humanidade virou as costas aos velhos hábitos. Já não praticam sacrifícios, já não constroem edifícios para honrar os deuses. Nesta era decaída, os únicos deuses são o ouro, o poder e a espada.

E, no entanto, mesmo quando os seus templos caíram em ruínas, os antigos deuses do mundo antigo não desapareceram. Eles ainda são espertos quando ofensas são cometidas contra eles, quando seus nomes e memórias são profanados, quando seus ícones são saqueados e profanados. E quando sua raiva fica forte o suficiente, eles enviam o Kraken das Profundezas para se vingar do mundo mortal.

Um leviatã das partes mais profundas e escuras dos oceanos, o Kraken caça na escuridão subaquática desde antes mesmo de o fogo ser descoberto. Embora tenha olhos, a luz não significa nada para ele. Embora não consiga respirar o ar, ele já cavou pedras para encher o bico antes. Embora não se importe com a vida de outras criaturas terrenas, sempre honrou os deuses do mundo antigo. Eles sabem como expressar sua vontade em sua mente, para fazê-la obedecer aos seus desejos. E o Kraken se contenta com uma vida caçando e comendo tudo o que é menor que ele.

Nenhum navio está a salvo do Kraken das Profundezas, nenhuma vila ou cidade costeira. Nem mesmo as margens dos grandes rios. Mesmo as cavernas sob as montanhas não são seguras, pois o Kraken conhece de cor todos os oceanos subterrâneos secretos. Ele pode se esgueirar por rios subterrâneos e atacar na escuridão de cavernas infernais. Somente no deserto é possível escapar da ira divina do Kraken.