Os Ἱππαρείωνες já governaram toda a Planície das Gramíneas Douradas, e em eras passadas eles viriam varrendo o mundo civilizado em grandes hordas de saqueadores. Mas isso foi antes de se entregarem aos deuses do caos, às vésperas da extinção.

Um dia, no outono, os gigantes caíram sobre eles e saquearam seu templo, que ficava bem no meio das Gramas Douradas, ao pé do Pináculo da Lei. Com seu centro espiritual destruído, o que restou da cultura hippareioniana desmoronou. Os ataques do tipo Kamikaze às culturas vizinhas tornaram-se a norma, e a morte no meio de uma batalha gloriosa foi considerada a maior conquista de todas. Mas uma pequena parcela dos Hippareiones queria viver mais do que qualquer outra coisa, e então eles se afastaram das tradições de seus antepassados e se entregaram aos deuses do caos e das trevas.

Os Hippareiones agora vivem nas sombras de outras civilizações maiores, como nômades e habitantes de cavernas, como comerciantes de produtos exóticos e hierofantes de estranhos panteões. Eles odeiam os anões acima de tudo e competem com eles pelo controle de territórios montanhosos e cavernas abobadadas onde podem ficar fora de vista e sem serem perturbados. Servindo ocasionalmente em bandos mercenários ao lado de humanos ou mesmo como gladiadores nas arenas dos reis minotauros, seu principal objetivo, culturalmente, é aumentar o poder de seus deuses.