Há muito tempo, dois deuses desprezaram o mundo e testemunharam uma tragédia que não poderiam deixar impunes. Eles eram Selmiral, a Estrela da Manhã, e seu irmão Temniphos, do Olho Que Não Piscanda - o Senhor dos Dois Cristais, o Deus da Estrela de Seis Pontas e Aquele que Habita nas Profundezas do Ciano - e embora soubessem o significado do poder celestial, desta vez eles estavam indefesos nas garras do destino.

Abaixo deles, nas vastas planícies de Akkarth, a leste dos sinistros Picos Negros e ao norte das Gramas Douradas, eles observaram o Rei da Alvorada cair diante da espada do poderoso Mortegaunt. Já mutilado pelas hordas monstruosas de seu inimigo, com seus Soldados da Alvorada mortos ao seu redor, o rei não era páreo nem para um servo mediano do mal. Mas o próprio Mortegaunt avançou e enviou seu prêmio para a Casa da Morte – e coroou-se o Rei Monstro – enquanto os deuses observavam em desespero.

No entanto, mesmo Mortegaunt, apesar de toda a sua ambição, permaneceu apenas um homem mortal, e quando ele morreu, os deuses cobraram o preço por sua arrogância e suas ofensas. Enquanto o cortejo fúnebre conduzia o Rei Monstro até sua tumba no centro de sua grande necrópole, Selmiral e Temnniphos reuniram todos os monstros gananciosos que serviam como seus asseclas e os selaram lá dentro também, para morar lá com seu antigo mestre para sempre. . Não satisfeitos em deixar sua prisão consistir em muros construídos por mãos mortais - mesmo monstruosas - a dupla colocou uma montanha sobre a necrópole, proibindo seus habitantes de conhecer a luz do sol ou de ter o céu por onde escapar.