Há duzentos mil anos, uma nação de guerreiros construiu uma cidade às margens de um rio cujo nome há muito se perdeu no tempo. O peso dos anos é tamanho que o próprio rio desapareceu, deixando apenas um terreno baldio cheio de rachaduras e fissuras que expelem fumaça venenosa. Mas mesmo que o rio e a sua cidade tenham desaparecido, esses guerreiros não desapareceram completamente. Um dos seus campeões, o melhor dos melhores, nunca morreu, em todos esses milénios. Tudo o que resta dele é uma cabeça voadora gigante, com asas e cobras no lugar dos olhos e um par de braços gangrenados e pendurados, cada um carregando uma antiga espada feita de bronze.

Essa coisa morta-viva vaga pelas planícies destruídas à noite, atacando aqueles que são imprudentes o suficiente para se aventurarem por elas. Pois as planícies devastadas ficam cheias de fumaça tóxica sempre que o sol se põe. À medida que a terra esfria, longe da luz gloriosa do sol, todas essas fissuras expelem a fumaça que corrói as mentes dos homens.

Ou é isso que você lê no livro. Você nunca esteve nessas terras antes, e todos os habitantes locais ficam fora dessas planícies, mesmo durante o dia. Eles são apenas camponeses, o que eles sabem, realmente?