O troll pigmeu das cavernas não é realmente um tipo de troll - ou pelo menos não é a maneira como normalmente pensamos nessas coisas. Eles são chamados assim porque se assemelham a trolls e se regeneram como trolls, mas geralmente são do mesmo tamanho que kobolds e trogloditas.

Na verdade, eles são um tipo de fungo mágico, criado por arquimagos mortos há muito tempo, enlouquecidos pelas energias arcanas de outros planos. Este fungo tem a capacidade de absorver e replicar o material genético de outros seres vivos que consome. Este não é um processo particularmente rápido, mas ao longo dos últimos mil anos fez com que o fungo atingisse a sua forma actual. Os trolls pigmeus das cavernas se reproduzem por brotamento e devem continuar a consumir seres vivos para lucrar com suas habilidades. Eles absorveram muito mais da essência dos trolls precisamente por causa das qualidades mágicas regenerativas dessas criaturas – sempre há mais para o fungo consumir. Se os trolls pigmeus das cavernas não forem capazes de consumir trolls ou criaturas de evolução semelhante, sua imitação de formas de vida superiores degenera. Mesmo comer outros trolls pigmeus das cavernas não é suficiente.

Além da regeneração, que se deve em parte à capacidade inata do fungo de se reformar, os trolls pigmeus das cavernas alcançaram uma espécie de bioluminescência e uma inteligência animal rudimentar.

Essa mesma bioluminescência é uma característica de muitos dos covis subterrâneos onde vivem os trolls pigmeus das cavernas. São produzidos meus bolores e fungos que crescem nas paredes de pedra úmidas. Essa luz não apenas interfere na visão noturna, mas também altera a percepção das cores de maneira quase aleatória. Quaisquer decisões baseadas na cor tomadas sob a influência desta bioluminescência serão pouco mais do que jogos de adivinhação – as violetas parecem azuis, as roupas pretas parecem brilhar em amarelo, uma jaqueta verde alegre parece lavada em roxos feios e laranja artificial. Estas propriedades de distorção da cor podem mudar ao longo do tempo – mesmo quando a luz emitida parece permanecer a mesma – devido às frequências da luz não visível que estes crescimentos emitem em conjunto com a sua bioluminescência. Também podem ocorrer interações inesperadas com efeitos mágicos.