Daejora em resumo

Daejora é um mundo que faz a pergunta: e se a arte e a música pudessem encapsular verdadeira e completamente o que significa viver. Nós agora - especialmente nos Estados Unidos - estamos vivendo uma era em que as artes estão sob ataque de malucos conservadores da alt-right que acham que drag queens são mais perigosas do que pessoas comuns que podem comprar armas de nível militar por um centavo e uma música. Livros estão sendo proibidos, matérias proibidas, orçamentos cortados para programas de teatro e música. Como alguém que era um garoto do teatro no ensino médio, isso é cada vez mais difícil de ver, pois me lembro de quão seguro era o espaço do meu pessoal do teatro.

Então, Daejora? Como Daejora se relaciona com tudo isso? Bem, como eu disse, Daejora nos permite criar uma cidade e um mundo onde a ARTE é a verdade. A ARTE é o cerne de tudo feito em Daejora, onde os deuses literalmente dançam em conjunto com a lei e a governança, e quando eles morrem, eles ainda assistem à dança do Galamon.

Este livro não oferece carreiras ou linhagens, pois também quero mostrar que você não precisa de treinamento especial para ser um artista ou alguém que ama a expressão - você pode simplesmente ser quem você é, e deixar que isso o preencha e faça parte da sua vida cotidiana.

A Cidade na Colina
A cidade de Daejora existe há milhares de anos, situada no fim do universo, para onde artistas, criadores e sonhadores foram atraídos por eras imemoriais. Abrangendo todo o Penhasco, um enorme pedaço de rocha cercado por névoas. Mais e mais pessoas se aglomeraram em Daejora, e construíram um grande salão de dança onde sempre podiam se divertir e aproveitar o crepúsculo sempre constante que se abatia sobre a cidade. No entanto, com o passar do tempo, as energias que se formaram no Penhasco passaram a infundir os dançarinos e deles nasceram os primeiros deuses. Seis figuras representando os quatro elementos principais, entropia e equilíbrio. Então os deuses se tornaram os principais governantes da cidade, ajudando a administrar e a neutralizar situações tênues dentro dos diferentes bairros da cidade.

Quando um dos deuses começou a sentir o desgaste de seus anos, eles desapareceram em luz pura e se tornaram uma esfera de energia pura. Por anos, aquele primeiro deus flutuou, crepitando, acima da pista de dança, até que um inventor chamado Nasturtium Silk inventou o Galamon, um enorme lustre cheio de lindos orbes de cristal que atuariam como lares para os espíritos dos deuses. O cristal central passou a ser chamado de Joia Nasturtium e, com o passar dos éons, o Galamorn ficou mais cheio. Mas, felizmente, o lustre está sempre crescendo, os cristais se multiplicando constantemente e se espalhando em correntes e espirais pelo salão de dança.