Battles of Napoleon é uma série de jogos de guerra épicos que simula as batalhas mais famosas de Napoleão em nível tático, compartilhando as mesmas regras básicas.

A série retrata os aspectos mais importantes das batalhas da era napoleônica com regras fáceis de aprender e lembrar, mecânicas e procedimentos intuitivos. Os jogadores podem se concentrar em tomar decisões e jogar em vez de consultar regras.

O sistema foca no “jogo de gato e rato” da coordenação e do tempo de movimentação das várias formações dos diferentes braços do exército, sem complicações excessivas.

A infantaria era o elemento predominante e mais importante em todos os exércitos europeus do período. Ela normalmente representava entre 60% e 90% de um exército em batalha, sendo o tipo de tropa mais barato e mais versátil. Os soldados de infantaria suportavam a maior parte dos combates e das baixas. Dependendo da tarefa, eram posicionados em linha (poder de fogo), coluna (manobra e assalto) ou formação em quadrado (proteção contra a cavalaria inimiga).

A cavalaria fazia o reconhecimento do próprio exército e oferecia o elemento de choque no campo de batalha napoleônico. Devido ao seu poder de choque, fixava a infantaria inimiga e a forçava a se abrigar em formações de quadrado. Se a infantaria falhasse em formar quadrado, era atropelada. Se fosse forçada a permanecer em quadrado estático, tornava-se altamente vulnerável ao fogo de artilharia.

A artilharia, a rainha do campo de batalha, tinha por um lado efeitos devastadores sobre formações em quadrado e compactas, e por outro lado era extremamente vulnerável quando atacada por unidades inimigas.

Os generais tinham a tarefa de tirar vantagem do terreno favorável, como o famoso Duque de Wellington, que dominava a tática da encosta invertida.

Por meio de uma mecânica de jogo simples, os jogadores nunca saberão a força exata de uma unidade inimiga. As unidades têm um número de pontos de força que vai diminuindo gradualmente enquanto estão engajadas com unidades inimigas.

Um inovador sistema de Comando baseado em fichas, no qual os jogadores sorteiam aleatoriamente fichas de ativação para determinar qual exército pode ativar uma formação, leva a uma jogabilidade altamente interativa. A reação segue a ação. Neste sistema, levamos o mecanismo baseado em fichas a um novo nível: os jogadores decidem qual formação será ativada quando uma ficha é sorteada. Uma formação pode ser ativada várias vezes por turno. No entanto, a cada nova ativação, seu desempenho é menos eficaz.

Durante um turno de jogo, os jogadores estão sob constante pressão para decidir qual formação ativar. Por meio do tempo eficiente de ativação, os jogadores estão “no comando” para ditar o ritmo da batalha.

As formações recebem ordens no início de um turno de jogo e, portanto, estão limitadas pelas ações que podem realizar no campo de batalha. Quanto mais “agressivas” forem as ordens recebidas pelas formações, maior será a probabilidade de que o exército entre em colapso devido à fadiga. Por outro lado, um exército com ordens mais agressivas tem mais chance de conquistar a iniciativa no campo de batalha.

A escala da série é de aproximadamente 150 metros por hexágono, unidades de infantaria são batalhões, a artilharia é representada por baterias e a cavalaria por regimentos.

Quatre Bras 1815, que retrata o confronto no cruzamento de Quatre Bras, é o segundo volume da série. Regras especiais como a possibilidade de ativar a brigada de cavalaria leve francesa, a defesa de estruturas especiais e a possível chegada do I Corpo de d’Erlon adicionam um sabor distinto à batalha.