Almoravid: Reconquista and Riposte in Spain, 1085-1086 é o segundo volume da Levy & Campaign Series da GMT Games.

Como podemos viver na mesma cesta que a serpente? - O poeta andaluz Ibn al-Gassal na queda de Toledo

Al-Andalus, 1085. A jóia ocidental do Islã se partira em pedaços. Os emires mesquinhos de Taifa que herdaram o outrora poderoso califado brigaram e lutaram, depois pagaram aos senhores cristãos Parias em ouro para evitar brigar. Alfonso VI, rei cristão da unida León e Castilla, podia agora pôr em funcionamento seus dinares extorquidos. Ele reunia uma grande hoste feudal - não apenas por pilhagem, mas para destruir o coração da Espanha muçulmana. Ele tomaria a antiga capital visigótica de Toledo e, com ela, a grande planície central para se declarar imperador de toda a Península Ibérica.

Mas Alfonso descobriria que ainda havia brigas em al-Andalus, já que os ataques cristãos que irradiavam de Toledo eram demais para que até os emires em seus palácios de prazer suportassem. Al-Mutamid, de Sevilha, o mais forte dentre eles, arriscaria a independência das dinastias Taifa e chamaria armas uma força muçulmana diferente de qualquer que os reis cristãos enfrentassem. Granada e Badajoz se juntariam a ele para convidar os fundamentalistas almorávidas para salvar os fiéis muçulmanos. Yusuf, o sultão al-Murabitun, havia conquistado seu império berbere na África e confiscou um porto e uma frota do outro lado do estreito do Mediterrâneo em Algeciras de al-Mutamid. Uma campanha titânica para a Espanha estava prestes a se desenrolar.

Almoravid, volume II da série Levy & Campaign de Volko Ruhnke, leva-nos da congelada fronteira nordeste de Nevsky ao canto oposto de Latindom medieval. As mesmas regras básicas mostram o agrupamento de senhores, seu nível de forças e capacidades e seu comando de exércitos em campanha na Espanha do século XI. Mas al-Andalus não era a Rússia: seus senhores desfrutam de boas estradas romanas e estações mais amenas, mas devem contornar ou esmagar a profusão ibérica das difíceis fortificações mouriscas. A política de Taifa e o tributo a Parias guiarão sua estratégia militar. Tropas africanas, cruzados sedentos de sangue, o avarento Cid - cada um pode ou não aparecer. E tudo será reproduzido em um campo com metade do tamanho do primeiro volume.