Uma das marcas registradas dos jogos de RPG no estilo antigo é a preferência por enredos conduzidos pelos jogadores em vez de enredos dominados pelos árbitros. As razões para esta oposição são que o role-playing requer participantes activos e um jogo honesto não pode ter uma conclusão precipitada. Mas criar uma verdadeira caixa de areia na qual os personagens dos jogadores sejam livres para explorar em qualquer direção, com suas ações aparentemente limitadas apenas pelas consequências dessas ações, pode ser muito difícil.

Por exemplo, digamos que haja um caminho que vai de uma vila a uma masmorra. Ou vários caminhos. Cada caminho é escuro, sinuoso e coberto de vegetação — e tem seu próprio conjunto de desafios pré-planejados. Os jogadores optaram por viajar da vila até a masmorra. Mas eles não querem usar nenhum dos caminhos. Eles nem querem se arrastar pela vegetação rasteira enquanto ficam perto do
caminho. Eles querem percorrer quilômetros de áreas selvagens desconhecidas e se aproximar da masmorra pelo lado oposto.

Bom para eles – eles foram mais espertos que o inimigo. Mas eles também foram mais espertos que você. (Se vocês são
pensando: “meus jogadores adoram quando eu improviso!” pare de ler agora, este produto não é para você.)

Esta aventura tem como objetivo resolver o problema de lidar com o movimento aleatório por terra através de um pântano, oferecendo ao árbitro uma tabela de encontros aleatórios realmente muito boa que não parece aleatória, mas que se mantém unida de uma forma significativa. Além dos verdadeiros “errantes”, também descreve alguns covis cuja localização não é pré-determinada, mas fixada no decorrer do jogo.

Esta aventura é “pague o que quiser” porque é um conceito não comprovado, entregue por um designer não testado. Vá em frente, dê uma olhada. Se você gosta tanto quanto espero, pode me pagar mais tarde ou, melhor ainda, contar para seus amigos.

Melhor para os níveis 1 a 5.