"O primeiro ministro canadense, Stephen Harper, em acordo com a Rússia, alertou os EUA para 'manter suas mãos longe do Ártico'."

Apesar do que a capa leva a crer "2019: The Artic" não é um jogo de guerra, mas sim um jogo de economia, embora tenha também alguns aspectos militares. No jogo, os jogadores gerenciam companhias de recursos minerais interessadas na exploração da região ártica. Eles buscam maximizar sua pontuação realizando ações que lhes concedem benefícios específicos ou enfraquecem a posição dos competidores.

Há dois caminhos para ganhar vantagem sobre os competidores, por um lado há a política de investimento, que proporcionará uma variedade de recursos, e por outro lado controlar a maior quantidade de depósitos de mesmo tipo, o que possibilitará um monopólio em um segmento da indústria de matéria-prima.

A principal ferramenta para atingir seu objetivo e vencer o jogo é moldar as políticas internas e externas dos países árticos (Rússia, Noruega, União Europeia, Canadá e USA). Além disso, a participação da China na corrida por acesso ao ártico é simulada pelo jogo.

Os jogadores podem utilizar seu poder político para obter subsídios orçamentários de algum pais e assegurar seu investimento em plataformas de mineração em alto mar. No entanto, a principal mecânica do jogo é exercer influencia direta nas políticas dos países através de uma variedade de ações políticas e econômicas realizadas em seu nome.