Fala galera essa é minha primeira postagem por aqui, mas como alguns (talvez) já devem saber, este que vos fala já escreve reviews e algumas outras matérias já faz algum tempo.
PS: Se quiser ir direto ao texto do jogo pule o texto abaixo entre aspas =]
"
Pra quem não sabe, sou um dos fundadores do grupo Cronologia boardgame que vocês já devem ter visto por aí, por alguns motivos precisei me afastar da administração do grupo e pouco tempo depois o blog do grupo onde eu escrevia acabou fechando, então pra quem acompanhava o blog os meus textos de lá irei intercalando entre textos novos (o de hoje é novo).
Aqui pretendo escrever com um frequencia parecida com o blog, ou seja, sem frequencia nenhuma hehe.
O grupo Cronologia continua, com canal do youtube, eventos, encontros e etc, porém, eu passarei a escrever por aqui. =]
Sem mais delongas vamos parar de balela e vamos logo ao que interessa.
Obs: o nome desse canal foi uma, e como zuera não tem limites vai ficar ele mesmo rsrsrs.
"
Como já deu pra notar hoje vou falar de uma única experiência que tive recentemente com o jogo DEUS, e o que posso dizer sobre o jogo? Bem, ele simplesmente me surpreendeu, com certeza a partir dessa única partida ele já está listado como um dos melhores eurogames que já joguei.
Uma pena eu não ter uma cópia na minha coleção, a cópia que joguei foi do amigo DUFF.

As regras do jogo em si são bastante simples e muito fáceis de assimilar, bastando um único turno para entender totalmente, o grande desafio fica por conta de entender a mecânica de combos, que são o coração do jogo, na primeira partida um jogador pode levar um bom tempo até entender essa dinamica, o que pode excluir quase que totalmente sua chance de vencer.
Tive a oportunidade de jogar duas partidas no mesmo dia, na primeira delas me senti completamente perdido e não conseguia bolar uma estratégia ou jogada que fosse no minimo consistente, para minha sorte nessa partida uma regra foi esquecida então algumas rodadas depois achamos justo começar novamente, aí a coisa foi bem diferente, consegui pegar a dinâminca de combos do jogo e consegui até vencer a partida (acho que o Duff e a Carol ficaram um pouco chateados com a vitória rsrsrs.
Um dos segredos do jogo é aceitar em parte as cartas que você tem a mão e isso me passou a impressão de ser quase impossível formular a mesma estratégia toda partida, talvez excluindo a existência de objetivos e estratégias visadas por todos (meta-game). O designer Sebastian Dujardin aparentemente teve um extremo cuidado com isso.
A história dentro do jogo, como na maioria dos eurogames, é bem simples, porém seu contexto está muito bem construído. Ao contrário do que se imagina o nome do jogo não se refere ao Deus Cristão, mas sim à um grupo de deuses, os quais os jogadores devem fazer oferendas e conseguir favores (as contruções no jogo). A verdade é que no final das contas durante a partida acabamos falando, barco, bolinha, casa, etc, ao invés dos deuses aos quais eles se referem no jogo. A escolha do nome do jogo talvez não tenha sido uma das melhores decisões do designer, pois pode gerar preconceito em um primeiro momento.
Sem mais delongas, se você é um fã de eurogames leves, DEUS com certeza precisa ir para sua wishlist, por esses fatores que citei aqui e muitos outros.