andre_fcl::Muito bom!! Por mais textos dos jogos mais antigos e que continuam sendo melhores que muitos lançamentos de hoje ^^

Caro andre_fcl

Realmente você tem toda a razão. Em se tratando de board game, o ditado popular de que "panela velha é que faz comida boa", nunca esteve tão correto. Jogos como Stone Age (um dos melhores jogos de alocação de trabalhadores), El grande (um dos melhores jogos de controle de área), Ticket to Ride (um dos melhores jogos de construção de rotas) e Puerto Rico (um dos melhores jogos de seleção de papéis), dão uma goleada na maioria dos novos lançamentos atuais, e não param de ver mesa.

Uma pena que outro verdadeiro clássico que é o Tigris & Euphrates não fez muito sucesso, por estas bandas, e ainda hoje pode ser comprado por apenas R$ 200,00, , no mercado de usados, que considerando o jogo e os preços atuais, é praticamente preço de banana.

Um forte abraço e boas jogatinas!

Iuri Buscácio 

Daniel Portugal::É apenas uma opinião, mas com os preços praticados ATUALMENTE, um relançamento do Stone não sairia por menos de 400

Caro Daniel Portugal

Na verdade ele foi relançado ano passado por R$ 500,00. Claro que existem outras variáveis, mas, salvo engano foi um aumento de mais de 325%, em pouco mais de cinco anos. Evidentemente, ele foi vendido a R$ 150,00 com preços promocionais, mas contudo isso, o aumento foi um verdadeiro absurdo, e desnecessário, porque é difícil de engolir que o custo de produção seja isso tudo.

O resultado é que a Devir segue a corrente, preferindo produzir meia dúzia de unidades do jogo e vender a peso de ouro, do que produzir e vender muito mais, baixando o preço, e com isso obter lucros muito maiores. Em relação à atividade empresarial, uma empresa por optar por nunca arriscar muito, porque assim ela nunca correrá o risco de perder muito. O problema é que quem nunca arrisca nada, nunca perde muito, mas também nunca ganha muito. Basta perguntar a qualquer pessoa que atue no mercado financeiro. 

Um forte abraço e boas jogatinas!

Iuri Buscácio

A Devir poderia fazer um reprint da expansão que adiciona um quinto jogador e a trilha dos ossos.

Quando aparece a venda os usados dão o quase que o dobro de um jogo novo.

Diogo Bernardes::A Devir poderia fazer um reprint da expansão que adiciona um quinto jogador e a trilha dos ossos.

Quando aparece a venda os usados dão o quase que o dobro de um jogo novo.

Caro Diogo Bernardes

Você tem toda a razão, o esquema de comércio adiciona toda uma nova camada estratégica, muito embora, já comece a deixar o jogo um pouco mais complexo. Além disso, mesmo sabendo que é um sonho, seria muito legal se a Devir lançasse a edição de aniversário, que também adiciona muita coisa interessante, como o tabuleiro de inverno, e os animais.

Aliás, falando nisso, alguém aqui sabe onde é possível comprar essa edição de aniversário, que não seja a versão pirata do "Expresso Ali-Babá"? 

Um forte abraço e boas jogatinas!

Iuri Buscácio     

Diogo Bernardes::A Devir poderia fazer um reprint da expansão que adiciona um quinto jogador e a trilha dos ossos.

Quando aparece a venda os usados dão o quase que o dobro de um jogo novo.

Quando comprei a expansão, por volta de 2012, nunca mais deixei de jogar com ela. 
Inicialmente essa expansão era chamada The Style is the Goal. Curiosamente por ter muitos adereços (anel e os dentes), alguns colegas apelidaram como Expansão da Polly (por causa da boneca Polly)... enfim, histórias do passado.
Fiz na ocasião até a tradução das regras, que depois foram aproveitadas e diagramadas por outro usuário daqui da Ludopedia (está nos arquivos do jogo).
Aqui em casa, a trilha de trocas (comércio) não interferiu tanto no jogo, geralmente não evoluímos nela. O principal fator ficou com a inserção do 5º jogador e com a nova forma de adquirir cartas com os dentes/anéis.
Eu acho um dos jogos mais bacaninhas pra se jogar e para se apresentar/começar no hobby (como já foi dito e reforçado aqui), um dos poucos que resistiram ao tempo. Jogo sempre de forma descontraída, ele tem esse aspecto de ser "muito braçal" naquela questão de "rola dados/pega recursos/rola dados de novo/pega recursos de novo", mas, como já disse antes, continua agradando bastante.
Não sabia que na edição de Aniversário tinha o lance dos animais e o "inverno difícil", estava olhando agora há pouco as regras, achei interessante!
Outra curiosidade minha: um dos pouquíssimos jogos que tenho paciência pra jogar solo, embora seja raro!
É isso aí, desejo a todos ótimas partidas.

Gostei do texto, só falta um pouco mais de toque pessoal. Existem bastante informações técnicas como número de jogadores e tempo de duração que são interessantes, mas algo mais focado na sua experiência como jogador talvez traga uma pessoalidade ao texto o que deixe melhor ainda.

De resto, muito bom! Sucesso e siga em frente, pois essa vida de escrever resenhas em texto não é fácil!

Rodrigo Deus::Gostei do texto, só falta um pouco mais de toque pessoal. Existem bastante informações técnicas como número de jogadores e tempo de duração que são interessantes, mas algo mais focado na sua experiência como jogador talvez traga uma pessoalidade ao texto o que deixe melhor ainda.

De resto, muito bom! Sucesso e siga em frente, pois essa vida de escrever resenhas em texto não é fácil!

Meu caro, muito obrigado e sim, você tem total razão.  Vou aperfeiçoar isso.
Aquele abraço. 

iuribuscacio::

andre_fcl::Muito bom!! Por mais textos dos jogos mais antigos e que continuam sendo melhores que muitos lançamentos de hoje ^^

Caro andre_fcl

Realmente você tem toda a razão. Em se tratando de board game, o ditado popular de que "panela velha é que faz comida boa", nunca esteve tão correto. Jogos como Stone Age (um dos melhores jogos de alocação de trabalhadores), El grande (um dos melhores jogos de controle de área), Ticket to Ride (um dos melhores jogos de construção de rotas) e Puerto Rico (um dos melhores jogos de seleção de papéis), dão uma goleada na maioria dos novos lançamentos atuais, e não param de ver mesa.

Uma pena que outro verdadeiro clássico que é o Tigris & Euphrates não fez muito sucesso, por estas bandas, e ainda hoje pode ser comprado por apenas R$ 200,00, , no mercado de usados, que considerando o jogo e os preços atuais, é praticamente preço de banana.

Um forte abraço e boas jogatinas!

Iuri Buscácio 

A sensação que da é que a maioria dos jogos "atuais" tem uma vida muito curta, entregam tudo em poucas partidas, enquanto jogos como Puerto Rico, Russian, Tzolkin, Marco Polo, El Grande, Clãs da Caledônia (que ate que é meio atual, 2017) entre muitos outros que eu poderia citar, tem um horizonte imenso pra ser explorado, vide a quantidade de tópicos no BGG sobre estratégias desses jogos..não a toa são clássicos né. Eu continuo preferindo as panelas velhas hehe

Fora a carga de lançamentos que nunca foi tão grande e impossível de acompanhar como hoje.

Abraço!

andre_fcl::

iuribuscacio::

andre_fcl::Muito bom!! Por mais textos dos jogos mais antigos e que continuam sendo melhores que muitos lançamentos de hoje ^^

Caro andre_fcl

Realmente você tem toda a razão. Em se tratando de board game, o ditado popular de que "panela velha é que faz comida boa", nunca esteve tão correto. Jogos como Stone Age (um dos melhores jogos de alocação de trabalhadores), El grande (um dos melhores jogos de controle de área), Ticket to Ride (um dos melhores jogos de construção de rotas) e Puerto Rico (um dos melhores jogos de seleção de papéis), dão uma goleada na maioria dos novos lançamentos atuais, e não param de ver mesa.

Uma pena que outro verdadeiro clássico que é o Tigris & Euphrates não fez muito sucesso, por estas bandas, e ainda hoje pode ser comprado por apenas R$ 200,00, , no mercado de usados, que considerando o jogo e os preços atuais, é praticamente preço de banana.

Um forte abraço e boas jogatinas!

Iuri Buscácio 

A sensação que da é que a maioria dos jogos "atuais" tem uma vida muito curta, entregam tudo em poucas partidas, enquanto jogos como Puerto Rico, Russian, Tzolkin, Marco Polo, El Grande, Clãs da Caledônia (que ate que é meio atual, 2017) entre muitos outros que eu poderia citar, tem um horizonte imenso pra ser explorado, vide a quantidade de tópicos no BGG sobre estratégias desses jogos..não a toa são clássicos né. Eu continuo preferindo as panelas velhas hehe

Fora a carga de lançamentos que nunca foi tão grande e impossível de acompanhar como hoje.

Abraço!

Com certeza, é jogo demais entregando 2, 3 partidas e você não sente vontade de jogar novamente. É um caminhão de quantidade, mas com conteúdo um pouco questionável.
Aquele abraço.

iuribuscacio::

glaubercavassani::Resumindo, é fácil, é desafiador no nível certo sem fritar seu cérebro e, como disse, um tema muito simpático com arte incrível. Um dos preferidos da minha esposa, a Betânia. É um dos que ela fala de vez em outra para jogarmos mais uma vez.

O jogo varia seu tempo entre 1h15 à 1h45, dependendo da quantidade de jogadores, mas é daqueles jogos que nem vemos a hora passar. Vale a pena!

Caro glaubercavassani

Parabéns pelo tópico. O Stone Age é um dos meu jogos preferidos, e um verdadeiro clássico. Esse jogo é uma prova de que não é necessário um oceano de regras e mecânicas misturadas, nem uma miríade de componentes para fazer um board game excelente, e que resiste, com louvor, à prova do tempo. Basta dizer que mesmo já tendo 15 anos de lançamento, no BGG ele ainda ocupa o 139º lugar no ranking geral e o 121º lugar no ranking de jogos estratégicos. Do mesmo modo, no ranking Ludopedia ele também faz bonito ocupando a 60º posição.    

Outra coisa que acrescenta um diferencial ao Stone Age é que ele é um dos melhores trabalhos artísticos de um verdadeiro craque que é o Michael Menzel, um dos mais respeitados e aclamados artistas do mundo dos board games. O tabuleiro do jogo é uma verdaeira obra prima. 

Além disso, o Stone Age tem um bom nível estratégico, sem comprometer a sua simplicidade. Não é à toa que o Stone Age é sempre citado como um dos melhores jogos (se não for o melhor!!!!), para apresentar a pessoas que nunca jogaram board games, principalmente no quesito alocação de trabalhadores. Claro que existem outros jogos excelentes com essa mecânica como o Lords of Waterdeep, Marco Polo I e II, Village, Viticulture, Invasores do Mar do Norte, Arquitetos do Reino Ocidental, Russian Railroads, entre outros. Mas estes são jogos mais indicados para quem já tem algum tempo de board game. Para mostrar a quem nunca jogou, o Stone Age é sem igual. 

Infelizmente, muito infelizmente, a imagem do jogo acabou ficando um pouco "arranhada", pela verdadeira covardia que a Devir fez no seu lançamento. Como o Stone Age sempre foi, e ainda é, citado com um dos melhores jogos de entrada, muito gente comprou o jogo, e muita gente ainda quer comprar o jogo. Na sua ficha aqui no Ludopedia consta que mais de 3.000 pessoas tem ou tiveram o jogo, e 2.356 pessoas querem comprar, muito embora esses números devem ser analisados com muito cuidado. 

Por conta de todo esse prestígio o jogo esgotou, mas mesmo assim continuou tendo muita gente interessada nele. Apesar disso, inexplicavelmente o jogo ficou fora de catálogo no Brasil durante anos, o que fez com que o seu preço no mercado de usados ficasse muito inflacionado artificialmente por conta da escassez, chegando a ser vendido na faixa de R$ 500,00 a R$ 600,00. Em 2021 a Devir relançou o jogo, e miraculosamente, um jogo que menos de cinco anos antes chegou a ser vendido por R$ 150,00, foi relançado custando R$ 500,00, que "coincidentemente", era o mesmo preço que era cobrado no mercado de usados, muito mais caro porque estava esgotado. Não tem ginástica nem malabarismo de precificação que justifique um aumento desse, por mais que a Devir jure de pé junto que isso não teve nada a ver, mas apenas uma coincidência. 

Para encerrar, é uma pena que o jogo tenha sido relançado tão caro, o que tornou o seu preço médio atual na base aproximada de R$ 400,00, inclusive para cópias usadas. Isso faz com que ele fique com essa pecha de caro demais (e realmente é), apesar de muito bom. Eu não tenho dúvida de que se o Stone Age fosse mais barato, na faixa de R$ 250,00 a R$ 300,00, o que não é nenhum exagero dado o seu preço de venda apenas alguns anis antes, ele estaria vendendo tanto quanto o Ticket to Ride. Mas é aquilo, o mantra sagrado das editoras brasileiras de board games, principalmente as maiores é "produzir menos e cobrar mais". E assim segue o baile.           

Um forte abraço e boas jogatinas!

Iuri Buscácio 
  
   

Stone age nunca foi vendido a 150,00 reais, era jogo na base de 250,00 reais, mas com o dólar e tudo subindo foi para os 450,00 reais (que hoje é o novo 250 reais de base de preço)