Você ouviu as lendas. Mais de 50 herôis enfrentando o cônsul escuro por todo o reino de Cristalia. Desde poços de magma a pántanos podres, as criaturas malignas do cônsul rastejam para conquistar todo o reino. Você quer se tornar parte dos defensores, mas, você está preparado para encarar a Super Dungeon? Neste post você saberá mais sobre o que é e o que não é o Super Dungeon Explore, vantagens e defeitos, a sua história e se realmente é o jogo que você está procurando.
O inicio de tudo
Super Dungeon Explore foi um jogo lançado em 2011 pela Sodapop miniatures em parceria com a Cool Mini or Not. Na época que foi lançado ainda não havia muitos dungeon crawlers no mercado e ele foi o primeiro em lançar um boardgame com uma estética Chibi em formato de miniaturas.
O SDE original partia de um conceito que já tinha funcionado nos videogames, de fato, ele replicava o antigo Gauntlet da Atari. Os heróis deviam atravessar uma masmorra que tinha vários pontos de invocação de monstros e destruir todo eles num tempo limite. Ao serem destruídos ou acabar o tempo, o chefão da masmorra faria a sua aparição sendo a tarefa dos heróis eliminar ele.
O conceito foi implementado de forma bem interessante. Os heróis e monstros tinham habilidades e estratégias de combate bem diferenciadas e o sistema lembrava jogos de RPG tácticos como Disgaea ou FF Tactics. Mudar os heróis ou os monstros participantes mudava consideravelmente a experiencia de jogo. O nível de detalhe dos personagens e suas habilidades dotou ao jogo de um nível de profundidade de escolha e de estratégias que poucos Dungeon Crawlers chegaram a replicar.
Video resumo do que você pode esperar do SDE.
Lamentavelmente, essa complexidade fazia que o jogo sofresse de alguns problemas que atrapalharam a sua penetração entre os fãs do gênero:
Apesar de ser um jogo que aparentava ser descontraído e casual, a sua duração facilmente podia superar as 4 horas de jogo, um tempo que não todos os jogadores tinham disponível para investir.
Além disso o downtime entre os jogadores ficava muito alto. Isto é porque ao contrario de uma partida de RPG, o jogador que fazia o papel do cônsul tinha que movimentar tooooodos os monstros do tabuleiro, o que fazia que o tempo entre os turnos dos jogadores ficasse muito alto.
As crianças e jovens que compravam o jogo atraídos pela arte, se deparavam com um jogo muito complexo e que precisava de uma dedicação de tempo muito grande, pelo que levou muitos a perder o interesse.
Um detalhe curioso é que apesar de que o jogo tem o nome Explore, não existe nenhum componente de exploração no jogo, fato que foi frequentemente criticado pelos fãs. As primeiras expansões e o sistema VS
Um dos primeiros problemas que enfrentou o jogo era a sua baixa rejogabilidade com apenas os componentes da caixa base. Ao contrario que outros Dungeon Crawlers, os personagens do SDE não subiam de nível, apenas iam conseguindo objetos cada vez mais poderosos ao longo da aventura, mas não carregavam esses itens entre jogo e jogo. Alem disso o SDE não contava uma história nem tinha um modo campanha, o que fazia que sem novos heróis/monstros começasse a ficar repetitivo.
As duas primeiras expansões chegaram no ano seguinte - Caverns of Roxxor e Glauerdoom Moor (também conhecida como Von Drakk Manor) - trazendo 6 novos heróis e 4 novos conjuntos de monstros, alem de novos chefes que mudavam as mecânicas do jogo.
A pesar do esforço da Sodapop para sustentar o jogo, o SDE não estava sendo um jogo de sucesso porque as suas regras básicas seguiam sendo um problema. Tentando dar um giro que incentivasse a venda das novas expansões a Sodapop lançou por via digital um novo modo de jogo: Super Dungeon Explore Arena, em que 2 jogadores controlavam um herói e um set de monstros e lutavam contra o outro numa arena de coliseu. Este modo revitalizou levemente o jogo e permitiu reaproveitar o ponto forte do SDE que era a complexidade das suas tácticas em um formato de duração menor.
Relic Knights, Miniaturas exclusivas e o rompimento com a CMON
Era meados de 2013 quando a Sodapop e a CMON se embarcaram no seu seguinte projeto juntos -Relic Knights. Era a primeira vez que a Sodapop participava de um Kickstarter e cometeu um erro que lhe custaria muito caro. No meio da campanha, como Stretch Goal para atrair os fãs, a Sodapop decidiu oferecer um set exclusivo de 5 heróis e 1 mini-boss promocionais de Super Dungeon Explore baseados nos personagens icônicos de Relic Knights. Este gesto foi amplamente desaprovado pelos fãs de Super Dungeon que viram isso como uma jogada da Sodapop para obrigar eles a financiar o Relic Knights, um jogo que por sinal não compartia nem tema, nem estética nem escala com o SDE.
As miniaturas da discordia
Poderia escrever rios de tinta sobre esse assunto mas o resumo é que a Sodapop sofreu muito dano na sua fanbase. Este ponto junto a outros levaram a empresa a querer proteger os fãs das prácticas da CMON (conhecida por sua politica de exclusividade de miniaturas nos Kickstarters). Em meiados de 2013 as empresas anunciavam o seu rompimento e a Sodapop anunciava que as miniaturas que previamente tinham sido exclusivas do KS ficariam disponíveis na sua loja online após a separação. Apesar de que o gesto foi aplaudido por muitos dos fãs, aqueles que financiaram o Relic Knights apenas para conseguir as miniaturas exclusivas ficaram visivelmente desapontados questionaram a palavra da Sodapop em futuros projetos.
Forgotten King - Um novo começo para Super Dungeon e a Sodapop
Após o rompimento com a CMON, a Sodapop decide refazer por completo o seu produto estrela baseado nos pedidos dos fãs. Porem sem o apoio económico do antigo parceiro ela se vé obrigada a recorrer ao Kickstarter para lançar o seu novo projeto. O Kickstarter é lançado em 2014 com a promessa da Sodapop de nunca mais oferecer conteúdo do jogo de forma exclusiva e rapidamente se transforma em sucesso.
O Rei Esquecido toma como base o sistema do SDE original e introduz algumas mudanças.
A primeira e principal, visando simplificar o jogo, é removida completamente a mecânica que atua como timer do fim do jogo.
Visando eliminar o downtime, é restruturada a ordem dos turnos, fazendo que o cônsul apenas possa utilizar uma quantidade limitada de tropas por turno.
Os Status Effects são simplificados, reduzindo a quantidade de bookkeeping.
Aumenta o numero de mini-chefes no jogo, (isso provavelmente é uma jogada para vender mais miniaturas deste tipo).
Acrescentam-se mascotes ao tipo de tesouros que o herói pode obter.
Um novo baralho de cartas de exploração cria eventos aleatórios ao trocar de sala. Esta foi a manera da Sodapop de acrescentar um pouco de exploração para justificar o nome do jogo.
Além de tudo isso um novo modo de jogo é introduzido, conhecido como Arcade (o anterior passa a ser chamado Classic). No modo Arcade não existe mais a necessidade de um jogador fazer o papel do cônsul, podendo jogar o jogo em modo exclusivamente cooperativo. Neste jogo, amplamente inspirado pelos jogos MMORPG os jogadores ganham agro dos monstros ao causar danos ou usar certas habilidades, e um baralho de cartas controlará os monstros direcionando eles para os heróis com mais agro. Sendo assim o gerenciamento deste recurso da uma nova dimensão ao jogo, mudando as tácticas. Além disso, ao contrario que o jogo base em que os monstros movem individualmente, no modo Arcade eles atuam como grupos, simplificando as mecânicas de combate.
Todas essas mudanças fazem do Forgotten King uma versão tão diferente que não é mais compativel com o SDE original, pelo que a Sodapop se ve na obrigação de produzir kits de cartas que permitam aos jogadores usar as miniaturas antigas com as novas regras.
Além disso decide mudar o formato das expansões de monstros, criando o conceito de Warband. As Warbands são caixas fechadas que incluem tudo o necessário para jogar o modo Arena. Desta forma, as pessoas interessadas em jogar Arena podem comprar a sua warband preferida mesmo sem ter o jogo base do Super Dungeon. A Sodapop busca com isso promover um "modo de torneio" que as lojas possam usar para promover o jogo.
As Warband tem 2 pontos de invocação, um heroi e 1 mini-boss.
A comunidade e o Lootimeter mode
A pesar de que o Forgotten King foi muito bem sucedido no kickstarter, as novas regras foram recebidas com sentimentos desencontrados. Muitos jogadores gostaram das mudanças mas muitos reportaram que a correção dos velhos problemas tinha trazido novos problemas para o jogo.
O novo sistema de turnos fazia que o Consûl começasse o jogo muito poderoso e fosse perdendo muita força conforme o jogo avançava, criando uma experiência muito desigual e anti climática. Normalmente os jogos dungeon crawler começam fáceis e vão aumentando a dificuldade... Bem, o novo SDE começava com uma dificuldade insana no primeiro tile, mas se você conseguia sobreviver, você ia ficar tão poderoso que nada mais na masmorra ia supor um desafio, nem sequer o chefão. Sendo assim, muitos alegaram que o jogo se resumiu em meia hora de sofrimento seguido de 2 horas de tédio.
Salt, destructor de herois, fazedor de viúvas e capiroto na máxima expressão.
Isso, unido ao fato que o timer do jogo foi removido, fazia que os jogadores mais experientes ficassem no primeiro tile farmando sem atacar os pontos de invocação de monstros até ter o set completo de equipo antes de começar a se mover. Quando isso acontecia o consul já não tinha chance nenhuma de ganhar.
Vendo que a Sodapop novamente tinha cometido graves gafes no design (que a maioria atribui a falta de playtest), a comunidade começou a se juntar nos forums e criou a sua própria variante, conhecida como SDE 1.5 ou Lootimeter Mode.
A ideia do Lootimeter mode foi aproveitar tudo o bom do Forgotten King e corrigir os erros que deixavam o jogo longo e desbalanceado, introduzindo novamente um contador de tempo no jogo, os heróis eram novamente obrigados a se apressar para matar o chefe antes do tempo acabar se queriam ter alguma chance de ganhar. Também foram aproveitadas algumas ideias do SDE original e do modo Arcade para deixar o resultado mais rápido e balanceado para os dois bandos.
Primeira página do lootimeter mode
A nova versão por fãs e para fãs foi muito bem acolhida pela comunidade, gerando até um PDF imitando o livro de regras original com as novas regras que pode ser descarregado no BGG ou no fórum da Sodapop.
O futuro: Super Dungeon Legends
Os jogadores estavam ainda abrindo as caixas do Forgotten King quando a Sodapop anunciou a sua nova expansão Super Dungeon Explore Legends, na qual a Sodapop pretende acrescentar regras de campanha para o SDE, assim como lançar uma nova edição do SDE clássico remasterizada com novas miniaturas e regras atualizadas.
O novo legends promete ter progressão de personagens entre as aventuras assim como gestão de guildas de heróis que poderão ser enviados a cada missão. Novos tabuleiros de menor tamanho parecem ser a solução para uma das criticas do Forgotten King - As cartas de exploração, a pesar de ser legais, tem pouco uso e impacto no jogo e quase sempre penalizam os herois, pelo que não incentiva a exploração. Com tabuleiros menores, as cartas de exploração serão ativadas com maior frequência, e terão efeitos positivos em igual medida que os negativos para incentivar o seu uso.
Após todas essas campanhas e expansões o Super Dungeon se transformou em um jogo titánico não apto para aqueles completistas compulsivo. São mais de 50 heróis, mais de 20 conjuntos de monstros diferentes, mais de 20 chefes de masmorra... As possibilidades de combinação são infinitas, e a variedade de miniaturas na gama fez que muitos sigam comprando como alternativa às miniaturas de RPG. Mas é o Super Dungeon o jogo que procuro?
A minha resposta é... Depende. Certamente não é um jogo para qualquer um e você precisa considerar o seguinte antes de comprar:
Motivos para comprar Super Dungeon Explore:
Primeiro e primordial: a estética. Esse é o maior diferencial do SDE. Ele ganha você pelos olhos. Se você gostar do estilo das miniaturas, você vai acabar comprando.
Variedade: Junto com Descent, o SDE é o Dungeon Crawler com mais variedade de miniaturas de heróis e monstros. Ela inclui a maioria de raças de fantasia e é uma boa alternativa a figuras para RPG.
Customizável: O sistema do SDE é muito versátil. Você pode criar seus próprios monstros e heróis ou alterar as regras como quiser para ajustar melhor ao seu grupo de jogo.
Muitos modos de jogo: A pesar do jogo original ser com Overlord o modo cooperativo é muito bom e funciona excelentemente como jogo solo. Para aqueles que estão mais afim da treta, o modo Arena é um excelente 1vs1.
Complexidade: Provavelmente é um dos jogos em que os personagens tem suficientes habilidades e diferencias para que as estratégias e modos de jogo levem aos jogadores a decisões importantes além do "Movo e ataco!"
Dificuldade Ajustável: A pesar de que todos os heróis/monstros são teoricamente iguais é fato que é impossivel balancear um jogo com milhões de combinações de heróis e monstros. Isso permite ajustar a dificuldade do jogo dependendo dos jogadores. Você quer um jogo fácil? De herois poderosos aos jogadores e use esqueletos e zumbis. Quer um jogo infernal? Use chefes como Salt e Roxxor ou Trent para destruir os jogadores mais veteranos!
Motivos para questionar a compra:
Regras: Tem pessoas que não gostam de inventar regras. Que querem um livro de regras que funcione e pronto. Para você jogar SDE você tem que ter um pouco de espirito de mestre de RPG, se você não gosta da regra, mude-a! Se você não curte fazer isso, esse jogo não vai funcionar para você.
Tempo de jogo: Não importa em que modo jogue. Uma partida de SDE nunca vai demorar menos de 3h.
Investimento: Se você não quer enjoar rápido do jogo você vai precisar no mínimo 2 expansões para dar variedade suficiente de monstros ao jogo.
Complexidade: As regras do SDE não são fáceis para pessoas que não estão acostumadas com Boardgames ou videogames. Pode não funcionar com todo o mundo.
Como se compara a...
Arcadia Quest: Apesar de ser jogos bem diferentes, é a pergunta mais recorrente. Arcadia Quest é um jogo competitivo em que você luta contra monstros, mas os monstros ocupam um papel secundário. Os personagens raramente evoluem durante o jogo, mas melhoram de uma partida para outra. O conceito do SDE é completamente oposto: Os heróis lutam juntos contra o cônsul, evoluem continuamente durante a aventura, porem acabada a aventura, todos voltam para a caixa e não há continuidade da história nem campanha.
Mice and Mystics: Mice and Mystics tem regras muito mais simples o que faz o combate muito básico comparado com o do SDE. Por outro lado os personagens tem progressão entre aventuras e tem um modo campanha com uma história. SDE não tem nada isso pois foi sempre pensado como um jogo de "uma só aventura". Mice and Mystics é uma melhor opção para jogar com crianças, porem para gamers que gostam de pensar mais, as opções ficam rápidamente limitadas, nesse caso, um SDE vai por muito mais "jogo" na mesa.
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Bom, esse post já ficou comprido pra caramba. Espero que vocês tenham gostado e que tenha ajudado aqueles que tem interesse no jogo, e se vocês tem mais perguntas sobre esse fantástico jogo, não deixem de perguntar por aqui.
A gente se vê de novo no próximo post do canal!
Quando minha irmã foi ao Canada mandei uma grana para ela comprar meu SDE-FK e mais um monte de expansões. O jogo tem texto para burro e meu Inglês não é dos melhores, levei um tempo para aprender a jogar, joguei duas partidas até o momento no modo arcade, uma contra o FK e outra contra a expansão VonDrakk (ótima expansão, mais divertida do que enfrenta as hordas do FK).
Apesar das batalhas serem bem divertidas com múltiplas habilidades diferentes tiveram alguma coisas que me decepcionaram, o que mais me decepcionou foi o tabuleiro, além de feio fazemos pouco uso dos terrenos especiais do tabuleiro, com a grande capacidade de movimento dos personagens é fácil de esquivar dos efeitos de terreno e atravessar o mapa chegando rapidamente aos inimigos, ou seja o jogo carece de estrategia nesse sentido, acaba apenas sendo um confronto direto de ambos os lados até um deles cair, enquanto os personagens possuem uma abundancia de habilidades de combate, o tabuleiro peca em influenciar as táticas do jogo.
Arcadia Quest por exemplo o tabuleiro de arcadia além de ser bonito tem grande peso na jogabilidade, seja com portais, portas que abrem e fecham, linhas de visão, locais fechados, etc...
Realmente SPM precisaria de um Eric Lang da vida para conceber mecânicas de jogo, como dito anteriormente, SDE ganha pelos olhos, assim como Ninja All-Stars o fez, mas esse último que recebi a caixa do KS na sexta-feira passada só confirma esse sentimento. Miniaturas lindas, mas regras que prontamente a comunidade já está criando suas customizações para moldar o jogo a seu gosto. As regras de jogo se resumem em 12 páginas, apesar do livro ser bem recheado de folhas e mais folhas. Uma das coisas que tentei convencer frustradamente a companhia durante a fase de playtest foi a mudança dos símbolos dos dados que hoje geram sentimentos controversos quanto a compreensão. Fiquei pensando porque não fizeram dados parecidos com os do jogo brazuca Duelo de Dados? Claro que isso é só um dos detalhes que acostuma-se depois de um tempo.
Eu embarquei na campanha Legends justamente para preencher essas lacunas, mas o tal do dólar está deixando essa brincadeira cada vez mais cara. Nem quero lembrar que já prometeram expansões dá região gélida de Crystalia para esse ano e um Frost Dragon... Caixa de PvP para Super Dungeon... (ai, minha carteira!)
Auone::Apesar das batalhas serem bem divertidas com múltiplas habilidades diferentes tiveram alguma coisas que me decepcionaram, o que mais me decepcionou foi o tabuleiro, além de feio fazemos pouco uso dos terrenos especiais do tabuleiro, com a grande capacidade de movimento dos personagens é fácil de esquivar dos efeitos de terreno e atravessar o mapa chegando rapidamente aos inimigos, ou seja o jogo carece de estrategia nesse sentido, acaba apenas sendo um confronto direto de ambos os lados até um deles cair, enquanto os personagens possuem uma abundancia de habilidades de combate, o tabuleiro peca em influenciar as táticas do jogo.
Eu acho o tabuleiro do Forgotten King meio fraco. Curtia mais o do SDE original q tinha lava e voce podia usar para empurrar os herois/monstros dentro. Falam q o do Von Drakk é bem legal tambem mas nao testei ainda.
Bem... o tabuleiro de Forgotten King / Fae Wood tem os espinhos que causam o status poison, não causa DoT como o status fire, mas reduz em 1 Action Point. Se os heróis possuírem ações especiais com o custo de 1 ponto, "this way... poison not a big deal", a menos que adicionalmente impedisse o uso de potions. Da mesma forma que o status slow ficaria terrível, se adicionalmente ao efeito de cortar pela metade os Movement Points, impedisse o uso do atributo DEX para defesa, antigamente habilidade conhecida como "dodge" ou esquiva.
(Droga... cá estou discutindo house rules...)
Uma coisa bem simples que fiz como espécie de Lootimeter foi pegar a idéia de Coloretto de contar N cartas do baralho de Loot e inserir uma carta customizada com o "comando" de colocar um mini-boss ou dungeon boss em jogo.
O tabuleiro de Von Drakk é bacana porque tem muitas passagens secretas e as tumbas que geram mais creeps.
OFF TOPIC:
E outro detalhe que muitos que possuem Ninja All-Stars perceberam foi a controversa posição daquela estrelinha maldita (e minúscula) que fica na base de cada miniatura indicando qual é a "frente" que às vezes não coincide com a pose da miniatura ou a direção para onde o boneco está "olhando". Essa característica de definir onde é a frente e onde é as costas da miniatura tem relevância para fins de determinar áreas de influência, etc... ... ... melhor eu parar por aqui senão vou escrever o manual aqui, já já...
Dito isso, ainda estou ponderando se vendo ou não meu Ninja All-Stars. Meus amigos na sua maioria não são hardcore boardgamers ou sequer são gamers, então por enquanto está difícil inserí-los a esse jogo com tantas palavrinhas para memorizar, posição dos bonecos para se preocupar, alcance... mesmo o jogo tendo esse lance legal de campeonato, evolução dos ninjas conforme vai passando as etapas da competição... personalização dos times... e as miniaturas serem lindas... ó dúvida cruel...
Muito boa a resenha. Foi honesta, nada de enfeitar o pavão, mostrou os pontos positivos e negativos.
Tenho o retail da primeira edição e o KS com alguns add-ons do Forgotten King. Tenho o jogo porque queria uma experiência one-shot legal e mais relacionada a dungeon crawling (além das minis bacanas). Infelizmente, realmente o jogo não tem essa simplicidade que pareceria ter.
Sobre a regra do Forgotten, concordo... O inicio é de muito sofrimento porquê chovem inimigos de todos os tiles em direção aos Heróis, mas ao passo que os Spawn Points vão acabando, vai virando passeio no parque.
Só não concordo muito com o fato de ele não ter timer e os jogadores ficarem farmando... Toda vez que os Spawn Points geram inimigos, eles sofrem 1 ponto de dano, então no fim das contas, a quantidade de inimigos que pode ser gerada é limitada. O que facilita o jogador farmar é o o fato dos minions gerarem loot. No livro, existe a regra opcional (que pra mim deveria ser a oficial) que apenas os inimigos de elite geram loot, pra não ficar fácil demais.
Perfeita a resenha, abordou tudo de tudo e sanou duvidas que pairavam no ar.
Hugosan::No livro, existe a regra opcional (que pra mim deveria ser a oficial) que apenas os inimigos de elite geram loot, pra não ficar fácil demais.
Aqui usei como oficial exatamente pra evitar o povo ficar farmando.
gravitypool:::
Auone:::Apesar das batalhas serem bem divertidas com múltiplas habilidades diferentes tiveram alguma coisas que me decepcionaram, o que mais me decepcionou foi o tabuleiro, além de feio fazemos pouco uso dos terrenos especiais do tabuleiro, com a grande capacidade de movimento dos personagens é fácil de esquivar dos efeitos de terreno e atravessar o mapa chegando rapidamente aos inimigos, ou seja o jogo carece de estrategia nesse sentido, acaba apenas sendo um confronto direto de ambos os lados até um deles cair, enquanto os personagens possuem uma abundancia de habilidades de combate, o tabuleiro peca em influenciar as táticas do jogo.
Eu acho o tabuleiro do Forgotten King meio fraco. Curtia mais o do SDE original q tinha lava e voce podia usar para empurrar os herois/monstros dentro. Falam q o do Von Drakk é bem legal tambem mas nao testei ainda.
O do Von Drakk Ghost House? Foi o que eu mais gostei deles, muita coisa bem diferenciada como o SepeTiaraju colocou. Agora fico imaginando as pessoas que entraram no KS do mapa 3D da versão original (pre FK) ficaram.
