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  3. Puerto Rico
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Puerto Rico e os privilégios.

Puerto Rico
  • Leo Ayres
    54 mensagens MD
    avatar
    Leo Ayres04/01/21 09:38
    Leo Ayres » 04/01/21 09:38

    Luis, antes de mais nada, parabéns pela iniciativa.

    Provavelmente muita gente não está nem aí para a questão ou não traça um paralelo, não mergulha no tema de um jogo ou simplesmente não se importa com nada além da experiência mental; e elas não estão erradas em enxergar assim. As coisas tem o valor / importância que damos a elas.

    Mas, assim como tudo na vida, se você olhar com mais cuidado, os fatos / informações estão lá para serem contemplados e, eventualmente, compreendidos.

    É impossível, mesmo tendo empatia por um outro ser humano, alcançar a profundidade da dor e angústia que alguém vítima de qualquer tipo de preconceito vive. E toda essa incapacidade alheia é o que faz todos vítimas de preconceitos elevarem a voz e pedirem para serem tratados como são: simplesmente humanos como qualquer um, e sujeitos às mesmas falhas.

    O vídeo da Jane Elliot citado em uma das respostas coloca a questão de forma contundente e objetiva: somos uns ignorantes. Eu ainda complementaria com: somos preguiçosos conformados, porque toda mudança - de mentalidade, no caso específico - exige de nós o esforço do novo olhar e que muitos de nós não tem o menor interesse em fazer.

    Moro em Portugal e não tenho lembrança de ser vítima de nenhum preconceito explícito (talvez um caso pontual) enquanto morei no Brasil. E mesmo com tudo isso, tive o desprazer de sentir na pele o preconceito por ser imigrante e brasileiro (graças a DEUS de uma minoria quase insignificante); e meu caro, dói.

    E sim, se olharmos para o PR com o olhar crítico que está implícito no tema, provavelmente alguns jogarão diferente (eu sofro com as cartas de Moral no Euphoria).

    Mas, e se transferirmos essa capacidade para um olhar individual sobre nossas escolhas e nosso posicionamento até hoje? Seríamos os esclarecidos dos Escritórios ou os Escravizados da plantações?

    Um abraço.

    1
  • celsoandrade
    69 mensagens MD
    avatar
    celsoandrade04/01/21 10:19
    celsoandrade » 04/01/21 10:19

    Problematizaram puerto rico

    0
  • Tiagospengler
    17 mensagens MD
    avatar
    Tiagospengler04/01/21 10:43
    Tiagospengler » 04/01/21 10:43

    celsoandrade::Problematizaram puerto rico

    Prezado, todas as manifestações anteriores neste tópico foram fundamentadas. Logo, não é pedir demais que tu exponhas tua linha de raciocínio em mais do que metade de meia dúzia de palavras. Nao precisa te preocupar com limites de caracteres, isto aqui nao é o Tweeter. Ou seja, dá pra argumentar e nao ficar só na lacração.

    3
  • LuisPerdomo
    639 mensagens MD
    avatar
    LuisPerdomo04/01/21 10:58
    LuisPerdomo » 04/01/21 10:58

    Marcelo_boardgamer::Olá.
    Inicialmente quero dizer que nunca joguei Porto Rico ou Mombassa, já ouvi vários comentários e reviews e a maioria destes foi sempre muito favorável o que me faz pensar que mecanicamente os dois sejam realmente muito bons jogos. 

    Olá, Marcelo. Sim, de fato, mecanicamente não há dúvidas, esses jogos são um sucesso de público e crítica. Contudo, nenhum jogo é unanimidade, bastante gente não gosta desses jogos por fatores relativos às mecânicas, inclusive.

    Marcelo_boardgamer::O que eu percebo, mais uma vez correndo o risco de estar errado, é que apesar dos autores do jogo fazerem questão de colocar os erros históricos ocorridos nos respectivos períodos, no caso exploração da américa e exploração da África, nos dois casos nós jogadores somos colocados no papel dos exploradores e não dos explorados. Minha reflexão é sobre a real necessidade do jogo ser assim. É sutil mas para mim me tira um pouco a vontade de jogar estes jogos por que no fundo eu vou estar repetindo o padrão. O jogo pode chamar a atenção sobre a história mas não precisa repeti-la.

    Sim, é isso mesmo. A questão do posicionamento, isto é, de que lado da história os jogadores são levados a participar nesse exercício, causa uma série de reflexões, como você e outros aqui colocaram muito bem. Para pessoas mais sensíveis nesse aspecto temático, realmente essa questão pode incomodar um pouco mais. São pessoas com uma empatia muito aflorada, o que particularmente considero maravilhoso.

    Por outro lado, apenas colocando em perspectiva, as pessoas que não se incomodam tanto não são necessariamente ruins ou desprovidas de empatia. Reforço que em momento nenhum dessa discussão de alto nível que estamos construindo aqui eu vi esse tipo de alegação. Para a maioria dos jogos, eu não enxergo o tema com tanta facilidade, outros jogos que podem esconder cicatrizes históricas e que eu não tive a sensibilidade ou o conhecimento dos fatos para notá-las. Várias pessoas podem olhar para um mesmo quadro e destacar pontos completamente diferentes, isso vai de acordo com uma série de elementos que formaram a sua percepção ao longo da vida.

    Sobre a escolha dos designers, creio que isso converge um pouco com o aspecto da construção cultural do indivíduo que citei no parágrafo anterior. Não é que eles sejam pessoas ruins por "escolherem" esse lado ao elaborar o jogo, também não é como se eles fossem moralmente proibidos de fazê-lo dessa forma. Muito provavelmente eles simplesmente não pensaram em todos esses desdobramentos que estamos discutindo aqui porque ao longo do seu desenvolvimento social, emocional, educacional, etc., essas questões podem ter sido deixadas em segundo plano. É apenas um palpite aqui, eu não fui amigo de infância desses designers. 

    Muitos outros jogos europeus focam na parte produtiva da coisa. Esses designers provavelmente jogaram bastante esses tipos de jogos ao longo de suas trajetórias e se sentem mais confiantes para desenvolver um jogo com essa mesma proposta. Eu não conheço muitos jogos que focam no outro lado da moeda, mas imagino que, mecanicamente e tematicamente falando, eles estejam mais ligados à questão da resistência, não necessariamente da produção. Spirit Island, por exemplo, que coloca os colonizadores sob uma perspectiva mais obscura, é um tower defense, não um jogo propriamente econômico.

    Marcelo_boardgamer::Chamo a atenção para jogo Xingu do Marcus Macri que trata da exploração da região do Xingu pelo homem "civilizado". Os fatos históricos são chamados a atenção mas nós tomamos o papel dos explorados, provavelmente em um resistência inútil mas que acredito que tem o poder de fazer um reflexão maior sobre eventos semelhantes no futuro. Novamente posso estar incorrendo em erros pois também não joguei Xingu, me baseio apenas nas descrições do jogo e nos reviews. 

    Também não joguei Xingu, mas imagino que nós como brasileiros, em função da forma como aprendemos história, estamos culturalmente bem mais próximos de criar jogos que enfatizem a figura do indígena, consequentemente todo o passado de luta e resistência. Não que designers de outros países também não possam fazê-lo, muito pelo contrário, sejam bem vindos e espero que façam uma excelente pesquisa para que justiça seja feita na descrição desses povos.

    O mesmo valeria para jogos com temática Viking, por exemplo. O povo da Escandinávia deve estar muito mais propenso a abordar esse tipo de tema em suas produções culturais por conta da proximidade. Nada impede que designers de outros países também abordem essa questão, ou que ainda, os escandinavos falem sobre o que quiserem.

    Marcelo_boardgamer::Pra finalizar não quero com minha opinião dizer as outras pessoas o que devem ou não devem jogar isto vale apenas para mim e não estou criticando quem joga até porque uma vez que se começa o jogo provavelmente deve-se ficar tão envolvido com as mecânicas que o tema desaparece.
    Peço desculpas se alguém já colocou estes pontos na discussão, realmente não li todos os comentários. Se for assim podem ignorar este.

    Um abraço.

    Marcelo, seu posicionamento está muito bem alinhado com o de todos aqui, agradeço-lhe por sua contribuição ao debate. Tudo que estamos discutindo aqui é muito mais profundo e importante do que o jogo em si. Puerto Rico é mecanicamente um excelente jogo e que deve ser apreciado em uma boa mesa por todas as suas qualidades de design. Nossa discussão não anula esse fato, mas coexiste em harmonia. 

    Forte abraço.

    1
  • LuisPerdomo
    639 mensagens MD
    avatar
    LuisPerdomo04/01/21 11:09
    LuisPerdomo » 04/01/21 11:09

    Tiagospengler::
    celsoandrade::Problematizaram puerto rico

    Prezado, todas as manifestações anteriores neste tópico foram fundamentadas. Logo, não é pedir demais que tu exponhas tua linha de raciocínio em mais do que metade de meia dúzia de palavras. Nao precisa te preocupar com limites de caracteres, isto aqui nao é o Tweeter. Ou seja, dá pra argumentar e nao ficar só na lacração.

    Tiago, agradeço-lhe imensamente por incentivar os colegas para que o alto padrão de qualidade dessa discussão seja mantido, mas não precisa se preocupar com esse tipo de comentário em particular. 

    Há várias outras contribuições riquíssimas em meio ao tópico, que merecem muito mais a nossa atenção.

    Se não se deram ao trabalho de elaborar o comentário controverso, o mínimo que podemos fazer é não nos dar ao trabalho de respondê-lo.

    2
  • LuisPerdomo
    639 mensagens MD
    avatar
    LuisPerdomo04/01/21 11:11
    LuisPerdomo » 04/01/21 11:11

    Linauro::Excelente texto, parabéns!!!

    Muito obrigado, Linauro. Fico feliz que tenha se identificado!

    1
  • Tiagospengler
    17 mensagens MD
    avatar
    Tiagospengler04/01/21 11:39
    Tiagospengler » 04/01/21 11:39

    LuisPerdomo::
    Tiagospengler::
    celsoandrade::Problematizaram puerto rico

    Prezado, todas as manifestações anteriores neste tópico foram fundamentadas. Logo, não é pedir demais que tu exponhas tua linha de raciocínio em mais do que metade de meia dúzia de palavras. Nao precisa te preocupar com limites de caracteres, isto aqui nao é o Tweeter. Ou seja, dá pra argumentar e nao ficar só na lacração.

    Tiago, agradeço-lhe imensamente por incentivar os colegas para que o alto padrão de qualidade dessa discussão seja mantido, mas não precisa se preocupar com esse tipo de comentário em particular. 

    Há várias outras contribuições riquíssimas em meio ao tópico, que merecem muito mais a nossa atenção.

    Se não se deram ao trabalho de elaborar, o mínimo que podemos fazer é não nos dar ao trabalho de responder.

    Luis, preciso discordar de ti.
    Mas antes, um pouco de prolixidade, afinal sou teu leitor e, como vários já demonstraram aqui, os semelhantes se atraem ;-)
    Tenho acompanhado teus escritos já faz um tempo. Tens muita qualidade no teu estilo (incluindo a gramática, que rendeu um excelente artigo por sinal). Nunca me manifestei antes justamente porque, primeiro, não gostaria de responder brevemente quando tanto precisaria ser dito e, segundo, porque expor argumentos toma tempo - e pode render debates, que tomam ainda mais tempo. Mas como estou de férias e este teu artigo em particular está num nível acima da maioria dos artigos que se lê atualmente até mesmo nos grandes jornais do país (não é exagero, hein), não pude deixar de cobrar do Celso que mantenha o alto nível da discussão que estava ocorrendo até aqui. É possível que ele tenha argumentos para sustentar sua opinião. Se tiver, que os exponha, e que possamos então ampliar o debate de forma inclusiva, considerando quem pensa diferente.
    Infelizmente, porém, não acredito que haja argumentos racionais por trás da manifestação dele. Até porque, se houvesse, já os teria apresentado. E foi por isso que me manifestei: porque é a soma dessas pequenas manifestações de caráter meramente opinativo, emocionais e vazias de conteúdo, que os espaços públicos de discussão se viram transformados em arenas plebiscitárias, onde apoiadores e detratores se "manifestam" na base do like/dislike e se dão satisfeitos com isso. Não há debate verdadeiro nessas circunstâncias, não há possibilidade de construção de conhecimento e de tomada, ou mudança, de posição dessa forma.
    É de se imaginar que alguém que acompanhe a Ludopedia tenha condições intelectuais de participar de debates desta natureza. Toma tempo? Lógico! Alguém diria: "se não sabe brincar, não desça pro parquinho". Mas prefiro não apelar para a ironia, pois esse recurso cabe muito mais em um discurso oratório do que num debate dialético, como tem seguido este que ocorre aqui. Assim, reitero a importância de que não deixemos passar em branco as manifestações rasas. Tentemos trazer essas pessoas para o debate. Caso contrário, acabaremos apenas num pseudo-debate, onde todos concordam e jogam confetes uns nos outros, enquanto no "mundo real" continuam proliferando as manifestações binárias e irrefletidas que nos trouxeram ao atual estado das coisas.
    No mais, parabéns não só pelo artigo em si, mas pela oportunidade de discutir mais a fundo essas questões. É uma demonstração da importância dos jogos de tabuleiro como manifestação cultural, no mesmo patamar do cinema e das demais grandes artes.
    Grande abraço!

    4
  • LuisPerdomo
    639 mensagens MD
    avatar
    LuisPerdomo04/01/21 12:10
    LuisPerdomo » 04/01/21 12:10

    Leo Ayres::Luis, antes de mais nada, parabéns pela iniciativa.

    Muito obrigado, Leo. Agradeço-lhe também pelas reflexões propostas em seguida.

    Leo Ayres::Provavelmente muita gente não está nem aí para a questão ou não traça um paralelo, não mergulha no tema de um jogo ou simplesmente não se importa com nada além da experiência mental; e elas não estão erradas em enxergar assim. As coisas tem o valor / importância que damos a elas.

    Perfeito. Relações de valor são definidas pelo grau de importância que atribuímos a elas em nossas vidas. Por que conseguimos trocar um punhado de papel colorido por comida no supermercado? Porque todos no nosso entorno convencionamos e acreditamos que aquele objeto possui aquele valor de troca. Caso estivéssemos isolados em uma floresta, provavelmente dinheiro não teria tanta serventia assim.

    Saindo da floresta e voltando para a nossa pauta, não há nada de errado em focar nossa atenção no tema ou simplesmente nas mecânicas. O fato de não enxergarmos isso enquanto estamos entretidos com as mecânicas do jogo não nos torna pessoas piores, mas gosto de acreditar que o fato de estarmos aqui discutindo esse tema tão delicado e necessário de forma tão madura certamente nos torna pessoas melhores.

    Leo Ayres::Mas, assim como tudo na vida, se você olhar com mais cuidado, os fatos / informações estão lá para serem contemplados e, eventualmente, compreendidos.

    Precisamente e é exatamente o que estamos fazendo aqui.

    Leo Ayres::É impossível, mesmo tendo empatia por um outro ser humano, alcançar a profundidade da dor e angústia que alguém vítima de qualquer tipo de preconceito vive. E toda essa incapacidade alheia é o que faz todos vítimas de preconceitos elevarem a voz e pedirem para serem tratados como são: simplesmente humanos como qualquer um, e sujeitos às mesmas falhas.

    Concordo, é impossível. Não importa o quão empática a pessoa seja, o quão apurada seja a capacidade dela de se projetar no lugar do próximo, ela só compreenderia na realidade mais nua e crua da coisa, caso o preconceito fosse direcionado a ela.

    Creio que tudo seria muito mais fácil caso seguíssemos a regra de ouro da ética: "não faça com os outros o que você não gostaria que fizessem contigo!". Ninguém gosta de sofrer preconceito, qualquer que seja, mas infelizmente muitos são cegos a esse fato. Muitas pessoas que sofrem preconceito, inclusive, o replicam em outras ocasiões, às vezes com seus próprios pares. Falta conscientização, lá no comecinho do desenvolvimento socioemocional de alguns, algo não foi devidamente esclarecido e isso virou uma bola de neve.

    Todos erramos, isso é inerente à condição humana. Ninguém é perfeito. Perfeição é um conceito utópico. "Herrar é umano", como disse o escritor e poeta Paulo Leminski. A diferença é como lidamos com esses erros.

    Leo Ayres::O vídeo da Jane Elliot citado em uma das respostas coloca a questão de forma contundente e objetiva: somos uns ignorantes. Eu ainda complementaria com: somos preguiçosos conformados, porque toda mudança - de mentalidade, no caso específico - exige de nós o esforço do novo olhar e que muitos de nós não tem o menor interesse em fazer.

    Fico bastante contente ao vê-lo citar esse vídeo que postei lá no meio das diversas páginas de discussão que este tópico vem adquirindo. Acho que todos deveriam ao menos uma vez escutar e refletir sobre o que ela tem a dizer. Em 1 minuto ela provoca um choque de realidade muito grande naqueles que eventualmente naturalizaram uma série de fenômenos que, convenhamos, não são naturais.

    Leo Ayres::Moro em Portugal e não tenho lembrança de ser vítima de nenhum preconceito explícito (talvez um caso pontual) enquanto morei no Brasil. E mesmo com tudo isso, tive o desprazer de sentir na pele o preconceito por ser imigrante e brasileiro (graças a DEUS de uma minoria quase insignificante); e meu caro, dói.

    Eu sinto muitíssimo por isso. Infelizmente, por mais que tenhamos nos desenvolvido bastante como uma grande sociedade global que somos (se comparado aos séculos anteriores), ainda temos um longo caminho pela frente. Existem mais formas de preconceito espalhadas nesse mundo do que podemos imaginar. Somos mais de 7,5 bilhões de pessoas, o que leva alguém a crer que ela e seus pares estão em alguma espécie de patamar de superioridade frente aos demais? A história nos ajuda a entender um pouco melhor onde saímos dos trilhos e até hoje sentimos o amargor do passado. Retomando o que foi exposto por Jane Elliot, somos todos parte de um único coletivo chamado de raça humana.

    Leo Ayres::Mas, e se transferirmos essa capacidade para um olhar individual sobre nossas escolhas e nosso posicionamento até hoje? Seríamos os esclarecidos dos Escritórios ou os Escravizados da plantações?

    Um abraço.

    Acho que hoje somos escravos de nossos próprios preconceitos. Espero que um dia possamos definitivamente nos libertar desse mal.

    Forte abraço.

    0
  • LuisPerdomo
    639 mensagens MD
    avatar
    LuisPerdomo04/01/21 12:21
    LuisPerdomo » 04/01/21 12:21

    Tiagospengler::Luis, preciso discordar de ti...

    De coração, muito obrigado por isso.

    Estou praticamente sem palavras.

    Com base no que você falou, imagino que você tenha compreendido as minhas motivações para a minha resposta anterior. 

    Tiagospengler::Infelizmente, porém, não acredito que haja argumentos racionais por trás da manifestação dele. Até porque, se houvesse, já os teria apresentado. 

    Foi exatamente isso que pensei na hora que lhe respondi. Eu simplesmente concluí que "não valeria a pena", correndo o risco inclusive de termos este tópico trancado, como já aconteceu em outros casos, onde a premissa era nobre, a discussão também, mas coisa saiu do controle e você já deve imaginar o porquê.

    Tiagospengler::E foi por isso que me manifestei: porque é a soma dessas pequenas manifestações de caráter meramente opinativo, emocionais e vazias de conteúdo, que os espaços públicos de discussão se viram transformados em arenas plebiscitárias, onde apoiadores e detratores se "manifestam" na base do like/dislike e se dão satisfeitos com isso. Não há debate verdadeiro nessas circunstâncias, não há possibilidade de construção de conhecimento e de tomada, ou mudança, de posição dessa forma.
    É de se imaginar que alguém que acompanhe a Ludopedia tenha condições intelectuais de participar de debates desta natureza. Toma tempo? Lógico! Alguém diria: "se não sabe brincar, não desça pro parquinho". Mas prefiro não apelar para a ironia, pois esse recurso cabe muito mais em um discurso oratório do que num debate dialético, como tem seguido este que ocorre aqui. Assim, reitero a importância de que não deixemos passar em branco as manifestações rasas. Tentemos trazer essas pessoas para o debate. Caso contrário, acabaremos apenas num pseudo-debate, onde todos concordam e jogam confetes uns nos outros, enquanto no "mundo real" continuam proliferando as manifestações binárias e irrefletidas que nos trouxeram ao atual estado das coisas.

    E é aqui, meu caro, que você merece todo o meu respeito e admiração. Obrigado por abrir meus olhos nesse sentido.

    Espero que o debate continue saudável e que possa ser um debate de fato, com argumentos e com respeito, independentemente do posicionamento de cada participante, não apenas um potencial pseudo-debate como você pontuou muito bem.

    Grande abraço.

    3
  • Renan Dúnadan
    65 mensagens MD
    avatar
    Renan Dúnadan04/01/21 16:05
    Renan Dúnadan » 04/01/21 16:05

    Olá, Luís. Tudo bem? 

    Cara, eu teria diversas observações a fazer sobre o seu texto -- que, aliás, é muito bem escrito --, mas isso poderia atiçar os ânimos polarizados. Faço apenas uma: estando carregado de uma série de pressupostos e com uma cosmovisão mais à esquerda, só alcança os, como dizem, convertidos. Esse público pode ser o seu alvo, mas se você se propõe a tratar sobre "injustiças sistêmicas e estruturais", não sei se faz muito sentido que o texto seja desprovido de uma linguagem mais propositiva e convidativa ao debate. Observa-se que todos os comentários, ou em sua quase totalidade, são de concordância com o teor da mensagem. Mais uma vez, se esse era o seu objetivo, então tudo bem.

    Com todo o respeito, faço votos de um bom ano novo. 

    De um não-bolsonarista (é preciso dizer), 

    1
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