isR34L::A minha pergunta é mais moral: sei que o TTS em si eh legal, mas os jogos que são publicados, são pelas editoras/designers? Ou é uma pirataria digital? Existe algum respaldo legal? Um creative commons entre designer/editora com a comunidade?

Irmão, normalmente as pessoas pedem permissão pra colocar os jogos lá. Mas já existiram casos onde não deixaram. Tipo Pandemic. Rolou uma treta com o Uwe uma vez, tanto que é difícil tu ver jogo dele lá também. Acho que hoje só tem o Caverna: The Cave Farmers, nem lembro bem.

Alexandre Matte::E aí? tabletop simulator, tabletopia ou BGA?

Cara, eu fico com o TTS e o BGA. Tabletopia eu ignoro completamente, tudo que ele faz o TTS faz melhor.
O BGA, apesar dos gráficos mais feinhos, pelo menos foi criado pra ser jogado rápido e é bem scriptado, então dá pra jogar Puerto Rico lá de boa, por exemplo.

Alexandre Matte::E aí? tabletop simulator, tabletopia ou BGA?

BGA se você quer a possibilidade de jogar no modo turn-based, onde você faz sua jogada e pode desligar o seu computador. Você receberá um email assim que for sua vez novamente. Isso faz com que um jogo dure dias ou até meses, mas é algo essencial para quem não tem tempo de jogar uma partida completa real-time (a outra modalidade). Eu tenho mais de 50 partidas de Keyflower no BGA no modo turn-based. Se fosse apenas no modo de jogo real-time eu não consegueria jogar isso tudo, pois não tenho essa disponibilidade. Além disso, BGA tem campeonatos e um ótimo sistema para classificar as pessoas. Aquelas que abandoam os jogos são severamente penalizadas. Isso só é possível, pois no BGA as regras são forçadas (O próprio sistema controla o jogo e as regras).

Já o TTS é excelente se você quer jogar/testar uma gama enorme de jogos, incluindo sucessos como GWT, Le Havre, Blood Rage, etc, etc e etc. Porém, ele não força as regras e não existe o modo de turn-based a não ser que você faça certa ginástica pra isso.

Tabletopia não funciona no Linux então já começou mal. :-)


No final, BGA e TTS são excelentes opções, mas minha escolha pessoal é o BGA pelos motivos acima mencionado. Além dele ser Web-based, funcionando em navegadores modernos, inclusive no celular.

Confesso que eu tinha preconceito lá nas alturas com essas ferramentas. Mas acho que jogar num ambiente desse com boardgamers de fato, acaba fluindo muito melhor do que tentar "trazer um não gamer para a plataforma". Digo isso, pela questão de que provavelmente a dificuldade tecnológica não vai ser um empecilho. Tentei jogar Luna online com a minha esposa, ela desistiu na hora, agora com o jogo em mãos ela viciou. Talvez eu arrisque.

isR34L::Confesso que eu tinha preconceito lá nas alturas com essas ferramentas. Mas acho que jogar num ambiente desse com boardgamers de fato, acaba fluindo muito melhor do que tentar "trazer um não gamer para a plataforma". Digo isso, pela questão de que provavelmente a dificuldade tecnológica não vai ser um empecilho. Tentei jogar Luna online com a minha esposa, ela desistiu na hora, agora com o jogo em mãos ela viciou. Talvez eu arrisque.

Bom cara, quando eu criei um grupo pra jogar no TTS, a minha primeira intenção era testar jogos pra comprar depois. Fiz isso com a maioria dos jogos da minha coleção. Mas tem gente no meu próprio grupo que tá morando longe de tudo, e não tem ninguém pra jogar físico, então eles usam o grupo como grupo principal de jogo.
Eu acho a ferramenta muito útil pelo preço que ela é. E também acho que nós deveríamos usar tudo em nosso favor antes de fazer um investimento (caro) de comprar um jogo desses. O TTS anula meu maior medo que é comprar um jogo sem saber se eu vou gostar.

isR34L::Confesso que eu tinha preconceito lá nas alturas com essas ferramentas. Mas acho que jogar num ambiente desse com boardgamers de fato, acaba fluindo muito melhor do que tentar "trazer um não gamer para a plataforma". Digo isso, pela questão de que provavelmente a dificuldade tecnológica não vai ser um empecilho. Tentei jogar Luna online com a minha esposa, ela desistiu na hora, agora com o jogo em mãos ela viciou. Talvez eu arrisque.

Eu penso da seguinte forma: eu prefiro jogar jogos de computador mesmo (ou video-game) ao jogar um jogo de boardgame realtime no virtual. Mas com o lance de poder jogar uma partida de boardgame sem a necessidade de ficar conectado até a partida terminar é algo muito bom que o BGA proporciona. O efeito disso é o que você comentou: você consegue jogar jogos com boardgamers mesmo. Muitos jogos são faca na caveira. Tenho lances de Keyflower memoráveis de tão competitivo que foram. Acaba que as pessoas ficam experts nos jogos (como vemos no Xadrez). Isso acontece, pois jogam muitas vezes o mesmo jogo. E só nesse mode turn-based que isso é possível.

@Bombardium, cara, gostei do entusiasmo com o seu post. 

Eu tenho tanto o Tabletop, quanto o TTS, mas confesso que nunca usei nenhuma das ferramentas. Sempre protelando. Acho que na verdade, ainda gosto da sensação tátil de tocar as peças, ficar olhando as possibilidades, enquanto vou conversando com os amigos. 

Mas gostaria de experimentar mais as jogatinas virtuais, pelo melhor motivo que você apresentou na discussão: poder aprender jogos novos antes de decidir comprar. E junto mais uma, tenho jogos que nunca viram mesa na coleção, justamente por não ter ainda o grupo certo para jogar. Acho que o ambiente do TTS ajudará em muito a aprender esses jogos. 

Você mencionou que formou um grupo. Como posso participar? 

Abração!

Lexicos1973::@Bombardium, cara, gostei do entusiasmo com o seu post. 

Eu tenho tanto o Tabletop, quanto o TTS, mas confesso que nunca usei nenhuma das ferramentas. Sempre protelando. Acho que na verdade, ainda gosto da sensação tátil de tocar as peças, ficar olhando as possibilidades, enquanto vou conversando com os amigos. 

Mas gostaria de experimentar mais as jogatinas virtuais, pelo melhor motivo que você apresentou na discussão: poder aprender jogos novos antes de decidir comprar. E junto mais uma, tenho jogos que nunca viram mesa na coleção, justamente por não ter ainda o grupo certo para jogar. Acho que o ambiente do TTS ajudará em muito a aprender esses jogos. 

Você mencionou que formou um grupo. Como posso participar? 

Abração!

Te mandei meu Whatsapp no privado. Adiciona que eu te coloco no grupo. Tamo junto.

kantoni::

isR34L::Confesso que eu tinha preconceito lá nas alturas com essas ferramentas. Mas acho que jogar num ambiente desse com boardgamers de fato, acaba fluindo muito melhor do que tentar "trazer um não gamer para a plataforma". Digo isso, pela questão de que provavelmente a dificuldade tecnológica não vai ser um empecilho. Tentei jogar Luna online com a minha esposa, ela desistiu na hora, agora com o jogo em mãos ela viciou. Talvez eu arrisque.

Eu penso da seguinte forma: eu prefiro jogar jogos de computador mesmo (ou video-game) ao jogar um jogo de boardgame realtime no virtual. Mas com o lance de poder jogar uma partida de boardgame sem a necessidade de ficar conectado até a partida terminar é algo muito bom que o BGA proporciona. O efeito disso é o que você comentou: você consegue jogar jogos com boardgamers mesmo. Muitos jogos são faca na caveira. Tenho lances de Keyflower memoráveis de tão competitivo que foram. Acaba que as pessoas ficam experts nos jogos (como vemos no Xadrez). Isso acontece, pois jogam muitas vezes o mesmo jogo. E só nesse mode turn-based que isso é possível.

Nunca joguei algo não-realtime, isso não faz perder o ritmo? Como lembrar do que tava fazendo antes? Tenho a impressão que o Realtime entre gamers, mesmo no digital até poderia ser algo bacana, não porque o digital é tão bom quanto (pq hoje isso não é verdade), mas é que provavelmente nunca teria oportunidade de jogar com muita gente aqui da própria ludopedia. Acho que um eurozinho com um Discord como ferramenta de chat poderia acabar sendo uma boa, mesmo realtime num domingo da vida. Who knows.

Em fim, comprei o "sonho" do @Bombardium, mesmo que eu não pretenda adquirir o TTS tão cedo.

isR34L::

kantoni::

isR34L::Confesso que eu tinha preconceito lá nas alturas com essas ferramentas. Mas acho que jogar num ambiente desse com boardgamers de fato, acaba fluindo muito melhor do que tentar "trazer um não gamer para a plataforma". Digo isso, pela questão de que provavelmente a dificuldade tecnológica não vai ser um empecilho. Tentei jogar Luna online com a minha esposa, ela desistiu na hora, agora com o jogo em mãos ela viciou. Talvez eu arrisque.

Eu penso da seguinte forma: eu prefiro jogar jogos de computador mesmo (ou video-game) ao jogar um jogo de boardgame realtime no virtual. Mas com o lance de poder jogar uma partida de boardgame sem a necessidade de ficar conectado até a partida terminar é algo muito bom que o BGA proporciona. O efeito disso é o que você comentou: você consegue jogar jogos com boardgamers mesmo. Muitos jogos são faca na caveira. Tenho lances de Keyflower memoráveis de tão competitivo que foram. Acaba que as pessoas ficam experts nos jogos (como vemos no Xadrez). Isso acontece, pois jogam muitas vezes o mesmo jogo. E só nesse mode turn-based que isso é possível.

Nunca joguei algo não-realtime, isso não faz perder o ritmo? Como lembrar do que tava fazendo antes? Tenho a impressão que o Realtime entre gamers, mesmo no digital até poderia ser algo bacana, não porque o digital é tão bom quanto (pq hoje isso não é verdade), mas é que provavelmente nunca teria oportunidade de jogar com muita gente aqui da própria ludopedia. Acho que um eurozinho com um Discord como ferramenta de chat poderia acabar sendo uma boa, mesmo realtime num domingo da vida. Who knows.

Em fim, comprei o "sonho" do @Bombardium, mesmo que eu não pretenda adquirir o TTS tão cedo.

Existe a possibilidade de fazer um comentário privado (o BGA tem um campo pra isso). Porém, é o que vc disse, um pouco do ritmo você perde, mas a possibilidade de pensar melhor na jogada e, principalmente, o fator tempo compensa jogar no modo turn-based.

Partidas de Keyflower com 6 pessoas eu não entro mais, pois sei que vai demorar uma eternidade.  Então é achar um equilíbrio por jogo.

Veja que a maior parte das partidas que estão acontecendo agora são turn-based. É O diferencial do BGA em relação aos concorrentes.