Lá no YouTube eu comentei sobre os jogos que você citou, aqui vou dar meus pitacos de quais jogos acho que deveriam vir (e vou tentar resumir em 9 também, sem repetir os seus, hehe).
STAR WARS: REBELLION
Além do tema do jogo ter uma apelo absurdo, e com certeza chamar a atenção até mesmo do público não gamer (assim como o Destiny fez), - imagina essa caixa gigante numa Livraria Cultura - o jogo é bom. Tem mecânicas interessantes, miniaturas muito bem feitas, tem um hype enorme (super bem colocado no ranking do BGG) e é um jogo muito diferente dos que temos hoje no nosso mercado. Seria minha primeira aposta hoje, se eu fosse uma editora. Claro que em termos de valor do jogo, ele precisaria ter um planejamento similar ao de lançamentos com o Scythe (faixa de preço similar à edição de colecionador).
ARCHIPELAGO
Minha segunda escolha seria um dos meus favoritos. Além de ser um jogão, Archipelago tem uma série de mecânicas que já são populares aqui como alocação de trabalhadores e seleção com pontos de ação - além do tema ser super fácil de assimilar e bem próximo do que já vemos, por exemplo, num Puerto Rico. O jogo é bonito, tem um fator de conflito com o traidor e a possibilidade de rebelião, e ainda tem muito de jogo econômico. Chegaram a rolar boatos de que a Conclave traria, mas isso não vingou.
TIME STORIES
Jogo super hypado, inovador, bem interessante nas mecânicas e com apelo forte de tema. Não precisa dizer mais nada, né?
ALIEN FRONTIERS
Jogo de alocação de dados que fica próximo do que o mercado nacional já assimilou com Marco Polo e Euphoria. Ou seja, não tem motivos pra não trazer um jogo como esse por questões de mecânicas ou recepção do público. Fora que o tema é bacana, os componentes são relativamente simples (nada de madeira) e o jogo também é super bem cotado pela crítica lá fora. Do tipo que faria sucesso fácil aqui. O jogo já está indo pra sua quinta edição, e aqui nada dele ainda.
SANTORINI
Esse eu aposto que vai acabar vindo mesmo. É um jogo leve, com materiais fáceis de produzir e tem um apelo muito grande pela arte ser um pouco mais infantil. É um excelente jogo abstrato que tem tudo pra fazer um baita sucesso - com a cara da Galápagos.
BRASS
Confesso que não tive a oportunidade de jogar ainda, mas sei que é um jogão econômico, entre os melhores, e pô, é Martin Wallace. No caso, com essa renovada no visual do jogo, as chances de um Lancashire vir e fazer sucesso é muito grande. Acho que nosso mercado já dá conta de uns jogos mais pesados como esse.
SHERLOCK HOLMES CONSULTING DETECTIVE
Ganhador de Spiel des Jahres, não entendo esse ainda não ter vindo. É bastante dependente de idioma, mas é praticamente só papel, com poucos componentes mais caros. O trampo de trazer ele é a tradução mesmo.
INIS
Da mesma família do Kemet e do Cyclades, é um jogo de controle de área e conflito com bastante interação, tema interessante, arte diferentona e com bastante apelo. A crítica do jogo também é bem boa, com um fator de inovação que deve agradar.
IMHOTEP
Acho que de todos dessa lista, o que considero mais simples, com mais facilidade de aceitação do mercado, o Imhotep é um jogão familiar, com tema superficial, jogabilidade mais próxima de um abstrato, mas muito, muito elegante, estratégico e com rejogabilidade infinita. Apesar de estar em último aqui na lista, é o que mais acho que teria chances de vir por uma editora nesse momento. O jogo foi indicado ao Spiel des Jahres ano passado (perdeu, não sei como, para o Codenames), mas é sucesso em qualquer mesa em que passe. Acho as jogadas do jogo muito divertidas, as coisa spodem mudar o tempo todo e você precisa se preparar pra tudo. As construções ficam lindas com os cubos gigantes e o jogo é super simples de explicar. Apostaria todas as minhas fichas no sucesso dele.